quarta-feira, 29 de maio de 2013

Quilling terapêutico

A idéia de que a ocupação ou a diversão são benéficas ao doente aparece de tempos em tempos na história da Medicina.

Em 1813, Albert Shase, da Pensilvânia (EUA), afirmava: “Nenhuma forma de tratamento do doente mental é mais valiosa do que a ocupação sistematicamente aplicada e judiciosamente levada a termo".


Jean Etienne Esquirol, no livro “Des maladies mentales”, em 1863, escreveu: “O trabalho é um estimulante geral; com ele distraímos a atenção do doente de sua moléstia; fixamos sua atenção em coisas razoáveis; tornamos a dar-lhe hábitos de ordem; estimulamos sua inteligência e, com isso, recuperamos muitos desses.”


O objetivo da Terapia Ocupacional é ajudar no estabelecimento do paciente:

-fisicamente: restaurando a função de articulações incapacitadas, aumentando a resistência à fadiga, prevenindo a deterioração física geral e desenvolvendo a coordenação física e psíquica;

-psicologicamente: nesse aspecto a ocupação tem um efeito normalizador. Ela desperta interesses e ajuda a desenvolver a atenção; proporciona descarga emocional, pode contribuir para satisfação de necessidade de criar e experimentar; pode ajudar na edificação da auto-estima, substituindo o desencorajamento pelo encorajamento;


Assim sendo há a proposta do Quilling, que é um trabalho manual realizado com tiras de papel enroladas e modeladas.  Com ele, podem ser feitos cartões, quadros, enfeites, lembrancinhas e tudo o que a mente pode criar. Utiliza-se material de baixo custo financeiro e por isso pode ser uma alternativa de trabalho pelos terapeutas ocupacionais em instituições públicas.


É um trabalho minucioso, que exige tempo e paciência, mas resulta grande estilo e charme. Além de papel, também pode ser utilizada fitas de cetim ou outros materiais para sua confecção. O quilling pode ser feito objetivando trabalhar alguma temática (ex. dia das mães) ou com a função de falar de si ou de conflitos através do objeto construído.

     



A TODOS UMA EXCELENTE ATIVIDADE!

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