Olá fadas e elfos do Jardim de Brigid, começaremos esta
semana falando sobre memória! Serão várias postagens sobre memória, as
principais patologias e como elas afetam a memória, bem como algumas vivências
e atividades para trabalhar esse componente cognitivo.
Então para iniciar, é importante conceituar o que é memória
e quais os tipos. Memória é uma das principais funções cognitivas do homem. É a
habilidade que possuímos de armazenar informações e conhecimentos sobre o mundo
e sobre nós mesmos. A memória é fundamental tanto para o desenvolvimento da linguagem
quanto para o processo de reconhecimento de pessoas e objetos do dia-a-dia,
para termos consciência de quem somos e da continuidade de nossas vidas. Sem a
memória seria como se começássemos uma nova vida a cada momento, sem podermos
nos valer do aprendizado anterior.
A memória pode ser classificada de acordo com diferentes
aspectos, como seu tempo de duração e seu conteúdo.
Classificação de acordo com o tempo de duração:
- Memória de longa duração (longo prazo)
São aquelas que demoram a ser consolidadas,
mas das quais se podem recordar dias, meses, ou anos depois de armazenadas.
- Memórias de curta duração (curto prazo)
São aquelas que duram poucas horas,
justamente o tempo necessário para a consolidação das memórias de longa duração.
A memória de curta duração requer que a informação seja mantida na mente. Quando
alguém quer guardar um número de telefone por um tempo, fica repetindo esse número
por um tempo para si mesmo. A memória de curta duração, que dura de minutos a
poucas horas, serve para proporcionar a continuidade do sentido de presente.
Classificação de acordo com o conteúdo:
- Memórias de curta duração (curto prazo)
- Memórias declarativas (explícitas)
São memórias que estão disponíveis para declaração
consciente. É o tipo de memória verbal, ou seja, pode ser verbalizada ou
declarada. Registra fatos, eventos ou conhecimentos e é chamada declarativa
porque os indivíduos podem declarar e relatar como as adquiriram. São subdivididas
em episódicas e semânticas.
1. Episódicas: relacionam-se a eventos assistidos
dos quais o indivíduo participou. As lembranças de momentos importantes, de um
rosto ou de um filme são exemplos de memória episódica. São autobiográficas.
2.
Semânticas: referem-se aos conhecimentos de língua portuguesa,
psicologia, fonoaudiologia, por exemplo, ou ainda ao perfume das flores. Pode-se
lembrar dos episódios por meio dos quais foram adquiridas as memórias semânticas:
a aula de determinada matéria, a última vez que sentiu o perfume de uma rosa, o
dia em que um poema ou verso foi memorizado.
- Memória não-declarativa (implícita)
Nem toda memória é consciente. A cada
momento memorizam-se muito mais coisas do que se percebe. Essa memória “latente”,
pré-consciente, é a memória não declarativa ou implícita. São subdivididas em
memória de trabalho, de procedimentos e emocional.
1.
Memória de trabalho: a memória de trabalho é a
interface entre a percepção da realidade pelos sentidos e a formação ou evocação
das memórias. A memória de trabalho é “on-line” e dura segundos ou poucos
minutos. Um bom exemplo é a memória de um número de telefone, que alguém diz e
se esquece logo depois de discá-lo.
1. Episódicas: relacionam-se a eventos assistidos
dos quais o indivíduo participou. As lembranças de momentos importantes, de um
rosto ou de um filme são exemplos de memória episódica. São autobiográficas.
- Memória não-declarativa (implícita)
1.
Memória de trabalho: a memória de trabalho é a
interface entre a percepção da realidade pelos sentidos e a formação ou evocação
das memórias. A memória de trabalho é “on-line” e dura segundos ou poucos
minutos. Um bom exemplo é a memória de um número de telefone, que alguém diz e
se esquece logo depois de discá-lo.