quarta-feira, 24 de abril de 2013

Déficit da dislexia: Tropeços, colisões com objetos ou quedas frequentes. Como trabalhar?


Através do jogo: Jogo das cinco Marias ou saquinhos.

Este jogo, também conhecido como “jogo das cinco pedrinhas”, é um excelente instrumento para desenvolver a motricidade fina, a coordenação visuo-motora, ao lançar um saquinho (ou pedrinha) para cima e pegar outro antes do primeiro cair. Também desenvolve a noção espaço-temporal, noções de cálculos matemáticos abstratos e a capacidade de comparar. Todas estas funções que o jogo das Cinco Marias desenvolve, contribuem para evitar tropeções e colisões e também ajudará na alfabetização e nas noções de matemática.
Caso o terapeuta ache esse jogo muito difícil para a criança, ele pode ser graduado, começando apenas com duas pedras ou sacos, ou ainda, ser substituído por uma versão mais lenta e mais fácil da criança realizar que é através de uma bola de sopro, onde a criança jogará a bola para cima e tentará pegar. Depois o terapeuta pode adicionar mais uma bola de cor diferente da bola anterior ao jogo, para que a criança jogue uma bola para cima, passe a segunda bola que estará no chão para o terapeuta, e por fim agarre a bola que foi jogada.


Brinquedo: triciclos, bicicletas, patins, patinetes.
Estes brinquedos são bons preditores de desenvolvimento psicomotor. Quando estão brincando, as crianças estão desenvolvendo suas habilidades motoras e senso de direção espacial, evitando os tropeços e colisões.


Brincadeiras: circuitos com barreiras.
Os circuitos com barreiras são ótimos recursos para trabalhar posição no espaço e planejamento motor, sendo benéficos para crianças que apresentam dispraxia com colisões e tropeços e quedas.
Os circuitos podem ser feitos com cones, bambolês, ou ainda com elásticos.

O recurso com elástico é fácil de ser construído. Só precisa de um bambolê e algumas metragens de elástico, que serão bem amarrados de forma aleatória no bambolê, formando um portal de barreira para a criança passar. É um recurso que elas adoram e é muito divertido de utilizar.  Abaixo há uma foto para demonstrar o recurso. Lembrando que ao amarrar os elásticos no bambolê, eles devem ficar retos mas não tensionado ao máximo, porque se estiverem esticados ao máximo, eles ficarão duros, perderão a elasticidade e a criança não conseguirá passar. E para usar esse tipo de recurso é necessário um terapeuta ocupacional e um co-terapeuta, para que cada um segure de um lado do bambolê para a criança passar.



A todos, uma boa atividade e até a próxima postagem!


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