Através do jogo: Jogo das cinco Marias ou saquinhos.
Este jogo, também conhecido como “jogo das cinco pedrinhas”,
é um excelente instrumento para desenvolver a motricidade fina, a coordenação visuo-motora,
ao lançar um saquinho (ou pedrinha) para cima e pegar outro antes do primeiro
cair. Também desenvolve a noção espaço-temporal, noções de cálculos matemáticos
abstratos e a capacidade de comparar. Todas estas funções que o jogo das Cinco
Marias desenvolve, contribuem para evitar tropeções e colisões e também ajudará
na alfabetização e nas noções de matemática.
Caso o terapeuta ache esse jogo muito difícil para a
criança, ele pode ser graduado, começando apenas com duas pedras ou sacos, ou
ainda, ser substituído por uma versão mais lenta e mais fácil da criança
realizar que é através de uma bola de sopro, onde a criança jogará a bola para
cima e tentará pegar. Depois o terapeuta pode adicionar mais uma bola de cor
diferente da bola anterior ao jogo, para que a criança jogue uma bola para
cima, passe a segunda bola que estará no chão para o terapeuta, e por fim
agarre a bola que foi jogada.
Brinquedo: triciclos, bicicletas, patins, patinetes.
Estes brinquedos são bons preditores de desenvolvimento
psicomotor. Quando estão brincando, as crianças estão desenvolvendo suas
habilidades motoras e senso de direção espacial, evitando os tropeços e
colisões.
Brincadeiras: circuitos com barreiras.
Os circuitos com barreiras são ótimos recursos para trabalhar
posição no espaço e planejamento motor, sendo benéficos para crianças que
apresentam dispraxia com colisões e tropeços e quedas.
Os circuitos podem ser feitos com cones, bambolês, ou ainda
com elásticos.
O recurso com elástico é fácil de ser construído. Só precisa
de um bambolê e algumas metragens de elástico, que serão bem amarrados de forma
aleatória no bambolê, formando um portal de barreira para a criança passar. É um
recurso que elas adoram e é muito divertido de utilizar. Abaixo há uma foto para demonstrar o recurso.
Lembrando que ao amarrar os elásticos no bambolê, eles devem ficar retos mas
não tensionado ao máximo, porque se estiverem esticados ao máximo, eles ficarão
duros, perderão a elasticidade e a criança não conseguirá passar. E para usar esse tipo de recurso é necessário um terapeuta ocupacional e um co-terapeuta, para que cada um segure de um lado do bambolê para a criança passar.
A todos, uma boa atividade e até a próxima postagem!
Brinquedo: triciclos, bicicletas, patins, patinetes.
Brincadeiras: circuitos com barreiras.