A noção de tempo é um aspecto importante a ser trabalhado
pelo terapeuta ocupacional visto que é a dada noção que leva o individuo a
desenvolver hábitos do cotidiano como dormir, acordar, tomar banho, almoçar, jantar,
ir à escola, trabalhar e muitas outras atividades rotineiras que acontecem em função
do tempo.
Para uma criança, desenvolver a percepção temporal é uma
premissa para que ela possa se incluir cada vez mais no universo em que vive. A
noção do tempo para a criança, no primeiro momento, só acontece de duas formas:
o agora e o muito depois. Aos poucos a criança vai percebendo que o tempo
antes, durante e depois são coisas interligadas e que muitas ações são dependentes
dele, e para tanto, ela deverá se sujeitar a tal.
Trabalhar a noção de tempo é uma tarefa das mais difíceis e
requer um esforço muito grande do terapeuta e dos pais ou cuidadores, senão a
noção interna de tempo e de responsabilidade pode passar despercebida. Sendo assim,
aqui vai algumas atividades que podem trabalhar a aquisição da percepção
temporal no contexto do carnaval.
- Com o auxílio de um calendário grande, buscar trabalhar a orientação
quanto a data e ao dia em que se encontram, qual o dia assinalado no calendário
que demarca o carnaval e quantos dias faltam para chegar o carnaval.
- Se o cliente gostar de carnaval, o terapeuta pode levar a
programação da data festiva e projetar as ações que serão realizadas pelo
cliente. Exemplo: festa de carnaval da escola, ou do grupo de idosos (qual será
o dia, quantos dias faltam para chegar a festa, de que horas a festa irá ocorrer, o horário é manhã, tarde ou noite?).
- Se o cliente for alfabetizado, o terapeuta pode utilizar
marchinhas de carnaval que tenham uma sequência temporal, onde o terapeuta
ocupacional escreverá em pedaços de cartolinas, uma frase da marchinha para que
o cliente organize tais frases de acordo com a sequência temporal correta. Antes
é bom apresentar a letra da música para ele, cantarem juntos, para depois
estimulá-lo a formar a sequência temporal. Como sugestões de marchinhas, coloco
um trecho da música “Jardineira” e “Allah la ô”. Os trechos sugeridos encontram-se
abaixo:
A JARDINEIRA
Benedito
Lacerda-Humberto Porto, 1938
Ó jardineira porque
estás tão triste
Mas o que foi que
te aconteceu
Foi a camélia que
caiu do galho
Deu dois suspiros e
depois morreu
ALLAH-LÁ-Ô
Haroldo
Lobo-Nássara, 1940
Allah-lá-ô, ô ô ô ô
ô ô
Mas que calor, ô ô
ô ô ô ô
Atravessamos o
deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara
A todos, uma proveitosa atividade!
- Com o auxílio de um calendário grande, buscar trabalhar a orientação quanto a data e ao dia em que se encontram, qual o dia assinalado no calendário que demarca o carnaval e quantos dias faltam para chegar o carnaval.
- Se o cliente gostar de carnaval, o terapeuta pode levar a programação da data festiva e projetar as ações que serão realizadas pelo cliente. Exemplo: festa de carnaval da escola, ou do grupo de idosos (qual será o dia, quantos dias faltam para chegar a festa, de que horas a festa irá ocorrer, o horário é manhã, tarde ou noite?).
- Se o cliente for alfabetizado, o terapeuta pode utilizar marchinhas de carnaval que tenham uma sequência temporal, onde o terapeuta ocupacional escreverá em pedaços de cartolinas, uma frase da marchinha para que o cliente organize tais frases de acordo com a sequência temporal correta. Antes é bom apresentar a letra da música para ele, cantarem juntos, para depois estimulá-lo a formar a sequência temporal. Como sugestões de marchinhas, coloco um trecho da música “Jardineira” e “Allah la ô”. Os trechos sugeridos encontram-se abaixo:
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