quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jardim em homenagem às vitimas de Santa Maria (RS)

Nesta quarta-feira (30), alunos e professores do curso de Terapia Ocupacional  da Universidade Federal de Santa Maria fizeram o plantio de um jardim em frente ao Centro de Ciências da Saúde. 
O curso perdeu quatro alunos de Terapia Ocupacional e dois ainda estão hospitalizados.



Inspirado neste bonito gesto, o Jardim de Brigid se faz extensão do jardim construído pelos alunos e professores de Terapia Ocupacional da UFSM.


Nunca há fim: há começos e recomeços: Quando morre uma flor, nasce uma semente; quando uma semente morre, nasce uma planta. E a vida continua o seu caminho, mais forte do que a morte: Laureane Salapata; Heberth Charão; Cristiane Rosa; Juliana Santos.

Kelen Ferreira e Gabriele Stragnari: Vocês são novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço. São por si a força que nunca seca! Torcemos pela rápida recuperação de vocês.

Abraços a todos de Santa Maria.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Terapia ocupacional e a coordenação motora fina


Esta coordenação equivale aos trabalhos de destreza manual que são executados com o auxílio das mãos e dos dedos. Quando uma criança começa a desenvolver uma boa coordenação motora fina ela poderá pegar copos de plástico com água sem derramar, pegar objetos delicados como lápis, borracha e folhas de papel. 

A coordenação motora fina é importante em inúmeras atividades, podendo citar as atividades de escrita, recorte, digitação, além das atividades de vida diária, tais como alimentar-se, higiene oral, arrumar-se e vestir-se.


Sendo um componente importante, o terapeuta ocupacional pode trabalhá-la através das seguintes atividades:
  • Atividade de quilling, que consiste em uma prática manual utilizando tiras de papel. Recorta-se a tira, utilizando a tesoura, e, com a ponta dos dedos polegar e indicador, vai enrolando e modelando as tiras para formar desenhos. Para exemplificar melhor, veja a foto: 

  • Atividades de recorte de formas: triângulos, quadrados, retângulos, objetivando formar um desenho: que pode ser um boneco, um castelo, um carro, tudo com formas geométricas. 


  ·     Fazer desenhos utilizando grãos e sementes como milho, feijão, grão de bico, dentre outros.  Essa atividade pode ser modelada,  pedindo que a criança fala um desenho com a mão direita e depois a mesma coisa com a mão esquerda. Dependendo da criança, o terapeuta ocupacional poderá fazer um desenho e marcar as linhas  (sejam retas ou curvas) onde os grãos serão colados.


·         Realizar atividades de mosaico utilizando cascas de ovos, recortes de tecidos, botões, entre outros materiais, podendo decorar vasos, cadernos, caixas de madeira para presentear os pais.


  • ·    Construir bonecos e objetos utilizando massa de modelar. Para preservar o boneco por mais tempo, dando mais brilho e resistência, pode-se, ao final da atividade, utilizando um pincel, passar cola branca por cima e deixar secar. Ao utilizar o pincel para passar a cola, além de dar o acabamento final, o componente de desempenho ainda estará sendo trabalhado. 

  • Recortar tiras de papel utilizando os dedos. Com os recortes das tiras de papel pode-se construir uma saia de ula ula para meninas, roupas de monstros para os meninos, e começar, a partir daí a brincadeira de faz-de-conta associada à coordenação motora fina! 




Beijinhos de luz a todos! Espero que tenham gostado do post!








quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Terapia Ocupacional e a coordenação motora global





A coordenação motora global é trabalho que apura os movimentos dos membros superiores (mãos, braços, ombros), cabeça, pescoço e também membros inferiores (pernas, pés, quadris). 

Quando uma criança possui uma coordenação motora global satisfatória, ela consegue acompanhar atividades que exijam movimentos combinados, possui ritmo, equilíbrio, e tudo isso ajuda no andar, correr, no explorar do espaço e no brincar.

Sendo assim, algumas atividades que podem ser utilizadas pelo terapeuta ocupacional e que auxiliam o desenvolvimento da coordenação motora global são:


1.       Construir maquetes da rua onde ele mora, ou da escola que frequenta.

2.       Fazer origamis gigantes utilizando cartolinas.

3.       Montar quebra-cabeça gigante no chão

4.       Construir bonecos de neve utilizando grandes bolas de isopor.

5.       Construir um jogo de trilha gigante no chão, onde a criança deverá jogar um dado grande para saber o número de casas que percorrerá. Lembrando que quem chegar primeiro ao final da trilha vence.

6.       Fazer roupas de papelão e usá-las para uma dança ou teatro.

7.       Fazer pinturas no corpo de acordo com a atividade do dia: pode ser pintura de animais, palhaços, letras, ou ainda trabalhar as cores.

8.       Estimular o sensorial através da colagem de pedaços de retalhos em roupas para expressão corporal.

9.       Brincar de criar desenhos no ar com fitas coloridas.

10.   Fazer uma linha no chão com fita, onde a criança deverá andar sobre a linha.

11.   Fazer o concurso da serpentina (ver que atira mais longe a serpentina).

12.   Brincar de super-homem (correr segurando com as duas mãos a capa sem deixá-la cair no chão).

13.   Jogar basquete com a cesta no chão, a uma distância de 3 metros.

14.   Ao som de uma música, brincar de estourar bolas de sabão utilizando as mãos e os pés.

15.   Brincar de encontrar objetos escondidos em túneis feitos de papelão.

16.   Fazer circuitos de bambolês para as crianças passarem por dentro.

17.   Fazer circuito utilizando garrafas pet para que as crianças corram entre elas, sem tocar nem derrubar nenhuma garrafa.

18. Pular corda, que além de auxiliar na coordenação dos membros do corpo, ainda favorece o conhecimento e controle de tempo e ritmo.

Espero que tenham gostado do post! 
Uma ótima atividade a todos!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Última chamada para a promoção: Colhendo flores da Terapia Ocupacional!

 

2012 foi um ano muito especial: foi o ano de abertura do blog Jardim de Brigid, onde fomos recebidos com muito carinho pelas pessoas!

Um novo ano está chegando e com ele virão novos aprendizados, novas experiências, novas demandas.

E para começar bem esse novo ano, o Jardim de Brigid resolveu presentear seus leitores por meio de uma promoção, onde o ganhador terá o direito de escolher para si uma das três flores abaixo, que equivale a um livro novinho específico de Terapia Ocupacional:

Flor Rosa: Caso essa seja sua escolhida, ela que equivale ao livro: Pensar e inventar-se em Terapia Ocupacional, da autora Christiane Siegmann

 

 

Flor Margarida, cujo livro é: O brincar na Terapia Ocupacional, de Marisa Takatori

 

 

Flor Girassol, o livro: Danças em Terapia Ocupacional, de Flávia Liberman

 

 

Para participar da promoção, a pessoa deve responder a seguinte pergunta:

 Por que visitar o Jardim de Brigid?

Depois mandar um email com a resposta, juntamente com o nome da "flor", representando o livro que desejas, e seu número de telefone para: annahelenat.o@hotmail.com

A melhor resposta será a escolhida!


Não deixem de participar e colha uma das três flores desejadas. Acredite no seu potencial! 

Dia 28 de janeiro encerram-se as inscrições e o resultado sairá no dia 30 de janeiro de 2013.

 

Beijinhos de Luz a todos e boa sorte!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Estratégia sensorial vestibular para facilitar o processo de aprendizagem


 ·         Encorajar as crianças a experimentar os diversos brinquedos disponíveis (escorregador, gira-gira, gangorra, balanço...  todos os que envolvem movimento).


·         Promover atividades de coordenação motora fina com crianças em diversas posições: no chão, na cadeira, em pé, em plataformas suspensas. Que tal fazer um circuito onde a criança deverá completar a outra metade da figura, tendo uma figura diferente em cada um desses lugares relatados. Isso ainda trabalha fechamento visual.


·         Propor jogos com jogos com bola para formar sentenças matemáticas ou sequência de palavras. Uma sugestão seria através de um basquete, onde a criança iria jogar a bola e a cada erro ou acerto, iria preencher no quadro um tracinho para fazer a contagem de quantas bolas foram cesta ou não. Ao final da atividade, pode propor fazer uma contagem onde ele terá que calcular: o número de bolas acertadas (contando os tracinhos) e o número de bolas total (somando os tracinhos de acertos mais os de erros). Ou ainda, esconder os número o total de erros, e pedir para ele, sabendo o número de bolas acertadas e o número total de bolas, descobrir quantas bolas ele errou (subtração), trabalhando assim resolução de problemas.


·         Oferecer brincadeiras com movimento  e coordenação motora grossa  antes de iniciar atividades de coordenação motora fina. Que tal danças, imitações, desenhos em painéis ou no ar?


Estratégia sensorial tátil para facilitar o processo de aprendizagem


 ·         Permitir à criança a manipulação de pequenos objetos durante as atividades de concentração (por exemplo: rodar o lápis, esfregar a borracha, ou pequenos enfeites na borda do lápis).


·         Aceitar que a criança mastigue balas ou chicletes para manter o estado de alerta.


·         Possibilitar que a criança manipule ou esfregue em seus braços e pernas, objetos de diferentes texturas no decorrer das atividades.


·          Propor atividades bimanuais de manipulação de pequenos objetos, miçangas, plástico-bolha, conta-gotas, que favorecem a aquisição ou o aperfeiçoamento da coordenação motora fina.


·         Permitir o uso de engrossadores de lápis para o refinamento da escrita.


·         Incentivar o desenho livre com os dedos sobre superfícies lisas e com texturas, fazendo uso de tintas.



Fonte: O processamento sensorial como ferramenta para educadores: facilitando o processo de aprendizagem (Momo; Silvestre; Graciani, 2011).



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Concurso de Terapia Ocupacional 2013


Duas vagas para professor de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Qualificação mínima: graduação!

Clique no simbolo de Terapia Ocupacional para saber mais!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Estratégia sensorial para facilitar o processo de aprendizagem: recursos de propriocepção



·         Segurar a criança pelos ombros ou pelas coxas com uma leve pressão para chamar sua atenção para uma solicitação.


·         Brincar de marcha (bater o pé no chão) ao se deslocar para outras atividades que ocorrerão fora da sala ou para retornar de atividades que envolvem muito movimento.


·         Oferecer assentos texturizados, almofadas ou bolas para que a criança se sente quando a atividade exigir muita concentração ou tempo maior que 15 minutos.


·         Pressionar levemente as mãos ou os ombros para ouvir a criança que apresenta dificuldade em se expressar.


·         Utilizar pufes ou travesseiros nos assentos das crianças para melhorar a postura e aumentar o tempo de permanência sentado.


·         Incentivar o toque de pressão entre crianças durante a permanência em filas.


·         Ajustar a altura da mesa e da cadeira, proporcionando que a criança apoie os pés no chão e os cotovelos na mesa.


·         Pedir à criança que busque um material fora da sala, utilizando uma capa de tecido pesado quando estiver muito distraída.





Fonte: O processamento sensorial como ferramenta para educadores: facilitando o processo de aprendizagem (Momo; Silvestre; Graciani, 2011).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Atividades sensoriais para facilitar o processo de aprendizagem




Um programa de atividades sensoriais é uma prescrição de sensações que devem ser ofertadas às crianças como parte do tratamento terapêutico ocupacional visando à facilitação do processo de aprendizagem.
Para isso, o terapeuta ocupacional dispõe de uma série de estratégias sensoriais. Estarei expondo as estratégias por partes em postagens. Para começar, colocarei a estratégia que abrange a organização do espaço físico, afinal de contas ele é um dos aspectos que podem influenciar a dinâmica da aprendizagem.
Sendo assim, a organização visuo-espacial do local onde serão realizadas as atividades acadêmicas deve levar em conta aspectos como:

  •  Diminuir o material visual exposto na parede, no chão e no teto.
  •  Selecionar previamente os materiais a serem utilizados em uma atividade, e eliminar os demais estímulos desnecessários.
  • Destacar o material a ser utilizado como o uso de contrastes (azul e amarelo, amarelo e preto ou preto e branco).
  • Indicar nos armários, caixas e gavetas, o seu conteúdo com figuras, letras, palavras, números...
  • Reorganizar o espaço ao término de cada atividade.
  • Propiciar o planejamento motor a partir de uma ordem verbal ou de uma sequencia de ordens (tirar o caderno de cima da mesa, colocar o caderno dentro da mala, pegar o livro, colocar o livro sobre a mesa).
  •  Solicitar à criança que ajude a mudar as cadeiras de lugar, carregando-as, antes da realização de uma atividade que exige concentração, como ouvir uma história. 


Fonte: O processamento sensorial como ferramenta para educadores: facilitando o processo de aprendizagem (Momo; Silvestre; Graciani, 2011).


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Régua de prontidão: atividade para pessoas com dependência química


Avaliar a prontidão para a mudança é um aspecto fundamental para o início de um grupo para dependentes químicos.
A motivação, que é considerada um estado e não um traço, não é estática e, portanto, pode mudar dia-a-dia. Os clientes entram em tratamento em níveis diferentes de motivação ou prontidão para a mudança. Uma maneira simples e rápida do terapeuta ocupacional avaliar a prontidão é usar uma régua de prontidão, uma estratégia de escalonamento que conceitua a prontidão ou motivação para a mudança ao longo de um contínuo.

Usando a régua de prontidão, os clientes são solicitados a dizer o quão prontos estão para a mudança em uma escala de 10 pontos, onde 1 = definitivamente não está pronto para a mudança e 10 = definitivamente está pronto para a mudança.
Uma régua de prontidão permite que os terapeutas conheçam imediatamente o nível de motivação para a mudança de seus clientes. Dependendo de onde esteja o cliente, a conversa subsequente assumirá direções diferentes. Por exemplo, com clientes que escolhem um número baixo (por exemplo, 1 a 4), os terapeutas podem perguntar: “o que teria de acontecer para você ir de 3 para 5?”. A régua de prontidão pode também ajudar os clientes a dizer como eles mudaram, o que precisam fazer para mudar mais e como eles se sentem com relação à mudança.


Exemplo de uso da régua de prontidão:

Terapeuta: “em uma escala de 1 a 10, onde 1 é “definitivamente não está pronto para a mudança” e 10 é  “definitivamente está pronto para a mudança”, que número reflete melhor quão pronto você está atualmente para mudar seu (inserir o comportamento de risco/problemático)?”
Cliente: “sete”
Terapeuta: “nesta mesma escala, onde você estava seis meses atrás?”
Cliente: “dois”
Terapeuta: “então, parece que você passou de não-pronto para mudar seu (inserir o comportamento de risco/problemático) para pensando em mudar. Como você foi do 2, há seis meses, para o 7 agora?”
Depois das respostas do cliente, o terapeuta pode ir adiante e perguntar: “como você se sente em relação à ter feito essas mudanças?” e “o que seria necessário para subir um pouquinho mais na escala?”
Embora sejam poucos em número, alguns clientes irão relatar, à medida que o tempo passa, uma redução em sua prontidão para a mudança. Nesses casos, a interação do terapeuta pode se concentrar em identificar maneiras de aumentar a prontidão.
É interessante que o terapeuta faça um acompanhamento da régua de prontidão. Sugiro que esse acompanhamento seja feito a cada 90 dias. Entretanto, esse número pode reduzir para 30 dias dependendo do grupo.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Espelho, espelho meu



A consciência do corpo começa com uma pergunta simples: onde eu começo fisicamente e onde eu termino fisicamente?

Pode parecer estranho, mas ser capaz de dizer a diferença entre seu corpo e o corpo da outra pessoa é crucial para a autoconsciência. Tocar-se em frente ao espelho é um dos primeiros passos da Terapia do espelho. O que é a Terapia do espelho? Será falado posteriormente.

Pense nos recém-nascidos. A conexão física entre uma criança e o peito da mãe é inegável e a concretização de uma criança em um sentido de diferença ou separação da mãe apenas se desenvolve com o tempo.

Uma maneira fácil de descobrir quem somos é perguntar a outras pessoas. Nossa identidade está ligada profundamente ao modo como as outras pessoas nos veem. Quando você se olha no espelho, o que vê? Algumas vezes já imaginou como você é para as outras pessoas? Elas veem a mesma pessoa que você vê no espelho?

Quando a compreensão do próprio eu consiste nas reações e nas visões das outras pessoas em relação a você, isso é chamado de “eu do espelho”, um dos conceitos básicos do eu.

Sendo assim, a proposta em Terapia Ocupacional, é uma terapia do espelho: Uma prática em saúde mental que auxilia, dentre outros aspectos, o processo de autoconhecimento.

Através dela o individuo tem a possibilidade de conhecer aquilo que está “desorganizado” sobre o próprio eu e as próprias emoções. Além disso, essa terapia permite a liberação de tensões e angústias, uma vez que possibilita a "comunicação" com pessoas que nos magoaram, auxiliando na liberação do perdão.  

Como o espelho reflete a própria imagem, ele reflete também tudo o que deriva de você: seus pensamentos, emoções, sentimentos. Assim, tudo o que for dito a si mesmo diante do espelho, será refletido de volta para si.

Na terapia do espelho, o terapeuta ocupacional deve servir como um direcionador das questões a serem trabalhadas pelo individuo.

Para isso, é necessário que o terapeuta disponibilize um espelho amplo, onde o individuo possa ser ver de corpo inteiro de pé. Entretanto, geralmente, a terapia é feita com o paciente sentado em uma cadeira de frente para o espelho.

O terapeuta ocupacional deve se posicionar na sala de atendimento de forma que sua imagem não seja refletida no espelho e o paciente apenas ouça sua voz.

As etapas da Terapia do espelho vai depender do caso da pessoa atendida e deve ser organizada pelo terapeuta ocupacional.
Para isso, pode-se pensar em orientar para que o paciente mova-se no espaço diante do espelho com auxílio de uma música que possibilite diferentes movimentos corporais para trabalhar esquema corporal, posição no espaço, controle postural... ou ainda tocar em diferentes partes do corpo em frente ao espelho para início de terapia com pessoas que tenham alteração da imagem corporal, como bulimia e anorexia nervosa. 

Na terapia do espelho as questões devem sempre ser trabalhadas diante do espelho e orientadas pelo terapeuta ocupacional que, no final de cada atendimento, deve solicitar  ao paciente uma pintura ou que ele escreva uma frase sobre o que está sentindo após a terapia daquele dia. Isto permitirá uma melhor visualização do progresso alcançado pelo paciente durante as sessões.


"Encarar serenamente um desafio é enxergá-lo de frente".
(autor desconhecido)


sábado, 5 de janeiro de 2013

Terapia Ocupacional em Saúde Mental



O que fazer em uma crise psicológica?

Quando alguém está em um estado de pânico ou extremamente irritado com algo, é útil ter algumas ideias básicas de como ajudar. Fala-se então de “primeiros socorros psicológicos” (uma forma de intervenção na crise que consiste em cinco etapas fáceis):

  1. Conecte-se: Faça contato psicológico com a pessoa em crise. Faça contato visual e comunique um sentimento de cuidado. Use uma voz calma. Se você achar que a pessoa pode ser perigosa, mantenha uma distância segura e use um comportamento não ameaçador (não aponte ou cruze seus braços, por exemplo).
  2. Explore: descubra quem, o que, quando, por que, onde e como iniciou a crise atual.
  3. Busque soluções: ajude o individuo o gerar suas próprias soluções; apenas sugira soluções se ele não puder propor nada.
  4. Tome uma ação: ajude a pessoa a tomar uma ação com base na solução acordada.
  5. Acompanhe: combine uma hora ou um lugar em um futuro próximo quando você irá examinar a pessoa para ver se a crise foi resolvida ou se ela precisa de mais ajuda.


Essas atitudes irão ajudar a pessoa em crise, contudo, se achar que uma situação está além de sua compreensão, não hesite em entrar em contato com um serviço de emergência.