Este é um portal mágico para um lugar encantado: o universo da TERAPIA OCUPACIONAL! Aqui FLORESCEM ATIVIDADES para auxiliar na caminhada dos estudantes e profissionais de TO, cuja escolha foi de trazer alegria à vida das pessoas através do PLANTIO DAS SEMENTES DA AUTONOMIA E QUALIDADE DE VIDA, usando como principal instrumento... atividades!!! VENHAM TODOS, FADAS E ELFOS DESSE JARDIM!
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Construções de mim...
Esta é uma atividade indicada para grupos onde se trabalham
projetos de vida.
Materiais: massas de modelar, papel, canetas.
Objetivos: estimular a consciência e a expressão das
necessidades pessoais.
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional distribui aos participantes:
massa de modelar, no tamanho e cor da preferência
de cada um. Solicita-se então uma reflexão sobre o futuro – em nível de
expectativas, necessidades e desejos de realização pessoal.
Estimula-se então a materialização desse desejo do vir a
ser, em uma pequena escultura a ser criada com a massa de modelar.
No final da confecção, propõe-se a apresentação das
esculturas.
Encerrada esta etapa, cada participante deverá redigir um
plano de ações onde ele colocará os passos para a obtenção desse desejo, e no próximo
encontro, o terapeuta ocupacional poderá trabalhar cada plano individualmente.
Eu flor, tu flores, nós florescemos...
Objetivo da atividade: conscientizar os membros do grupo
para observar as qualidades nas outras pessoas, despertando qualidades possivelmente ignoradas.
Material: lápis, papéis cartão coloridos recortados em formato de flor,
cordões coloridos para fazer colares e cola.
Ambiente: sala ampla, com cadeiras colocadas de forma
circular.
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional iniciará dizendo
que no dia-a-dia, a maioria das pessoas não observa as qualidades do
próximo. É como quando passamos por um jardim diariamente: já estamos tão
acostumados que não observamos a beleza do lugar, o encanto das flores, sendo importante
valorizarmos enquanto essas pessoas fazem parte do nosso presente.
Assim sendo, na dinâmica, cada um terá a oportunidade de
realçar uma qualidade do colega. Desta forma, o terapeuta ocupacional
distribuirá uma folha recortada em formato de flor grande e colorida para todos os participantes.
Cada qual deverá escrever nela a qualidade que, no seu entender, caracteriza o
colega da direita. Após isso, todos do grupo vão confeccionar um colar com a
flor para presentear o colega sobre quem foi escrita a qualidade. É importante
que o colega ao lado não veja o que foi escrito na flor de papel, valorizando o
quesito surpresa!
No final da confecção dos colares, o terapeuta ocupacional
vai pedir que alguém do grupo comece presenteando a pessoa da sua direita
com a flor da qualidade, dizendo por que
tal qualidade caracteriza aquela pessoa. A pessoa presenteada, depois de
receber o presente deve dizer o que achou daquela qualidade para ela.
É uma dinâmica bastante construtiva, uma vez que realça nas
pessoas a autoestima e o sentimento de valorização.
Como música, para inspirar o momento de reflexão e construção, aconselho: Bela Flor, de Maria Gadú. Para ouvir, basta clicar nas flores abaixo
Dica para o terapeuta ocupacional tirar uma foto, com todos os integrantes e seus colares, mostrando o lindo jardim formado!
A todos, uma boa atividade
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Ciranda Yin e Yang
Tudo
o que há na natureza, assim como todas as atividades da vida, apresenta dois
aspectos contrários: o aspecto yin e o aspecto yang. Yin significa “o lado
sombrio da montanha”, enquanto yang corresponde ao “lado ensolarado da montanha”.
Yin está associado à sombra, ao frio, à contração, à lua, à água, à
inatividade, ao feminino e à matéria. Yang associa-se à claridade, ao calor, à expansão,
ao sol, ao fogo, à atividade, ao masculino e à energia. Esses dois aspectos
aparentemente opostos são os dois lados da mesma moeda. O calor e o frio são características
da temperatura; o dia e a noite, aspectos do tempo. Um depende do outro para
existir, afinal, como poderia haver a noite se não houvesse o dia, ou a parte
de trás se não houvesse a da frente? A tensão dinâmica e a transformação
constante entre o Yin e o Yang é o que gera a energia que nutre a natureza e a
vida humana. Como tudo no universo, somos uma combinação de Yin e Yang. É através
dos aspectos Yin e Yang que nos movimentamos no mundo, seja de forma ativa,
criando algo novo, ou de forma passiva, modificando, transformando o que já foi
criado.
Na filosofia chinesa, a principal característica do ser em harmonia consigo mesmo e com o meio ambiente é o movimento constante. Os limites da mudança decorrem da estrutura cíclica ordenada entre dois pólos:Yin e Yang. Segundo esse pensamento chinês, tudo o que existe é uma combinação desses dois princípios, em proporções variadas. Nada é totalmente Yin ou Yang. O equilíbrio nasce da proporção adequada de um e de outro.
Assim,
a proposta é a criação de uma ciranda onde, durante os movimentos, refletiremos
sobre o nosso aspecto Yin e Yang. Estímulos:
contato, coordenação global, equilíbrio, integração grupal, ritmo.
Objetivos:
integrar-se ao grupo, vivenciando os aspectos Yin e Yang.
Desenvolvimento:
O terapeuta ocupacional pede que formem uma roda de mãos dadas, na posição de
pé. Em roda, inicia-se a ciranda com o passo ritmado de pernas, marcando o pé
direito na frente do corpo, em sintonia com a marcação da ciranda. Orienta
então que os braços devem lançar-se à frente e em seguida retornar, à
semelhança do movimento de “lançar e recolher a rede do mar”. É importante
explicar que o pé que bate no chão indica a direção da roda: se o pé direito
bate no chão, a roda gira para a direita, se for o pé esquerdo, a roda gira
para a esquerda.
O movimento
de levantar os braços e bater o pé à frente na ciranda simboliza o aspecto
Yang, de expansão do corpo, de atividade, de energia. O momento de baixar os
braços e recuar o pé simboliza o aspecto Yin, a contração, à inatividade, à
sombra.
Então,
que dancemos a ciranda da vida, como Yin e Yang!
Como sugestão
de música coloco: Only time, de Enya! Para ouvir, clique no símbolo Yin/Yang no início do post.
Boa
atividade a todos!
Como vencer os problemas?
Dinâmica para
saúde do trabalhador
Todo
ambiente de trabalho é complexo, pois estamos lidando com seres humanos com
diversas opiniões, atitudes, comportamentos e características diferentes. E
sempre queremos que as nossas opiniões e idéias sejam aceitas, porém sempre
existe uma melhor e prevalece o bom senso, objetivando o melhor resultado para
as organizações com um todo. Quem nunca passou por problemas com seus colegas
de trabalho, afinal ficamos a maior parte do nosso tempo no trabalho do que em
casa, com os nossos familiares. Sendo assim, essa dinâmica permite uma reflexão e conversas acerca dos problemas e a melhor maneira de resolvê-los no ambiente de trabalho.
Material: Bexiga e tira de papel
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional
deve pedir que formem um círculo. Depois, entrega uma bexiga vazia para cada
participante, com um tira de papel dentro (que terá uma palavra para o final da
dinâmica).
O terapeuta ocupacional dirá para o grupo
que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia (de acordo
com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições,
inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e
brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo, depois com
os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para
alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes
continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não
está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo
e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro, o que sentiu
quando percebeu que estava ficando sobrecarregado;
2) a quem saiu, o que ele sentiu.
Depois destas colocações, o terapeuta ocupacional
dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão difícil
resolvermos problemas quando estamos juntos. Então deve pedir aos participantes
que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um
deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa
para ele dentro da resolução dos problemas.
Dicas de palavras ou melhores
ingredientes:- amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio,
aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer,
tranquilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc... (as palavras devem
ser feitas de acordo com o objetivo a ser trabalhado dentro do grupo).
A todos, uma boa atividade!
Trilhas associativas
Dinâmica para saúde do
trabalhador
A interação entre diferentes
setores de um mesmo local de trabalho possibilita aos trabalhadores trocar
experiências e ganhar em conhecimento e capacidade de expressão. Sendo assim, a
proposta dessa dinâmica é criar uma trilha de conhecimentos e vivências.
Material: um rolo de
barbante.
Desenvolvimento: Em círculo os participantes devem sentar. O terapeuta ocupacional deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. Com o barbante em mãos, o terapeuta explica qual será o tema do grupo terapêutico do dia. Nesta dinâmica, pode-se utilizar como temas para a construção das trilhas: compartilhar sentimentos sobre quem gostaria de conhecer mais dentro do grupo, quem admira, para quem gostaria de dizer algo, quem tem determinada qualidade...sendo importante justificar o motivo da escolha. Muitos outros temas podem ser escolhidos.
Após definirem qual o tema
que o grupo ache que precisa ser compartilhado na trilha, o primeiro
participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém que,
como foi definido antes, ou que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira,
que gostaria de dizer algo, que tem determinada qualidade... A pessoa agarra o
rolo, segura o barbante e joga para a próxima. Ao final torna-se uma
"teia" grande.
No final da dinâmica, o terapeuta ocupacional pode fotografar a trilha formada para fazer um relatório ao final do período da existência do grupo, mostrando o quanto as trilhas foram se modificando de acordo com os temas abordados, quais temas foram melhores destrinchados e assim, pode-se fazer uma análise do grupo. É uma dinâmica bastante interessante de ser feita e muito gratificante aos participantes, que vão, a cada encontro, construindo novas trilhas associativas.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Casulos, borboletas
Dinâmica de reflexão para idosos
Estímulos:
comunicação, descontração, equilíbrio, expressão gestual, lúdico, polaridades.
Objetivos:
experimentar a alternância de papéis entre as expressões de timidez e ousadia.
Desenvolvimento:
o terapeuta ocupacional divide o grupo em dois: metade será formada pelos "casulos/tímidos",
e a outra, pelas "borboletas/ousados". Então explica que os “tímidos” vão esconder o rosto,
fechar o corpo com os braços, como se estivessem dentro de um casulo. Já os “ousados”
vão gesticular, “criar asas”, tomar espaço, voar e buscar comunicação com os “tímidos”.
É importante avisar que os movimentos devem ser caricaturados, exagerados nas
duas posturas. O “casulo”, que são os “tímidos", devem representar, vivenciar
bem esse papel, assim como as “borboletas”, os “ousados” também devem buscar
vivenciar plenamente seu papel.
Como sugestão de música, coloco Caribbean Blue, de Enya. Para ouvir, clique na borboleta.
Palavras-chave: ousadia, timidez, comunicação, expressão, movimento.
Reflexão:
“No casulo em que se fecha a borboleta, algo mágico tende a acontecer!
A transformação é dolorosa, é difícil, mas
ela sabe que quando suas asas ficarem prontas, elas a conduzirão para o alto, de
onde poderá vislumbrar as mais belas coisas desse mundo".
Cada
etapa da transformação é importante, inclusive o casulo, o vazio.
A
vida precisa do vazio:
a lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta.
A música precisa de um vazio chamado silêncio para ser ouvida. Até
mesmo um poema precisa do vazio da folha de papel em branco para ser escrito.
Por isso, há momentos de ser casulo para depois ser borboleta!
Beijinhos, até a próxima postagem!
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Isto me recorda...
Dinâmica de jogos e brincadeiras para idosos
Objetivos: exercitar a associação de ideias, trabalhar atenção,
expressão afetiva e lúdica e exercitar a memória
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional pede para os
participantes fazerem uma roda, na posição sentada. Traz então uma frase curta
de um tema extraído, se possível, do cotidiano e/ou ambiente dos participantes.
Exemplos: “uma praia me recorda...” “uma viagem me recorda...” “um filme me
recorda... ”um cheiro me recorda...”
A partir daí explica que os participantes devem, na roda, um
por vez, seguir uma direção, por exemplo, à direita, falar uma palavra
associada ao tema, que pode ser sol, mar , rio, açude, infância, diversão,
barco, comida;
Variação: o terapeuta ocupacional pode sugerir que cada
participante fale duas ou três palavras, de forma bem rápida.
Sugestão de temas: saúde, envelhecimento, maternidade,
infância, criança pessoa, música, dança, aniversário, amor, prazer, atividade
física, trabalho, diversão, circo, terra, natureza, carnaval, flor, cheiro,
cores.
Palavras-chave: tema; pensamento; sentimentos; emoções; recordações;
palavras.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Horticultura Terapêutica
Horticultura Terapêutica é um sistema de recuperação do paciente em que a jardinagem é utilizada como um tratamento. A Horticultura terapêutica utiliza plantas vivas e atividades horticulturais para melhorar os aspectos da vida mental, física e espiritual.
Benefícios
Existem quatro áreas básicas em que a horticultura terapêutica pode trazer benefício: o desenvolvimento cognitivo, social, psicológico e físico.
Os benefícios cognitivos envolvem aprendizado de novas habilidades e a linguagem. Através da Terapia Hortícola, os pacientes podem melhorar o seu processo de tomada de decisão e resolução de problemas e habilidades, bem como aprender a seguir instruções complexas. Eles são capazes de trabalhar com independência e ao mesmo tempo aumentar a consciência do mundo à sua volta.
Os benefícios sociais são devidos ao trabalho compartilhado dentro de um grupo de aprendizagem, de relacionamento, de compromisso e de trabalho em prol de um objetivo comum. A interação social através de um trabalho em grupo ajuda os pacientes, fazendo com que eles se sintam melhor consigo mesmos. Oferece oportunidade para interagir com os outros, cooperação em equipe e o trabalho das competências, a lida com o sucesso e o fracasso.
O desenvolvimento psicológico ajuda na melhoria da autoestima e autoconfiança. O trabalho com plantas vivas faz com que o paciente sinta o significado de responsabilidade. Sabendo que se deve cuidar das plantas, as pessoas em tratamento sentem-se mais produtivas e motivadas, alem de se tornarem mais pacíficas e tranqüilas. Isso permite uma atmosfera melhor com os pacientes, deixando-os mais relaxados e tornando-os mais abertos a falar sobre os seus problemas. Aumenta a autonomia, a competência para a observação, oferece capacidade para resolver problemas, ajuda a utilizar suas habilidades, incentiva a criatividade, elimina o stress, raiva e controla as emoções.
Também atua no aumento da intensidade do movimento e melhora as habilidades motoras. Ao utilizar os músculos, melhora a coordenação e equilíbrio, consequentemente com aumento da força muscular. A horticultura Terapêutica pode estimular a atividade muscular para aqueles que necessitam movimentar seus músculos. Para ajudar os pacientes a recuperar o seu sentido de cor, textura, forma e cheiro, podem ser usadas as plantas com flores e frutos.
Pra não dizer que não falei das flores...
Falar de si é falar consigo.
Em 1920 Jung já dizia: “Toda pessoa deveria cultivar a arte de falar
consigo mesmo, como se o próprio afeto falasse, sem levar em conta a crítica.
Enquanto o afeto se manifesta, a crítica deve ser evitada”.
Estudos
mostram que cerca de 40% do tempo que uma pessoa passa falando é sobre ela
mesma. Agora, imagens do cérebro registradas por neurocientistas da
Universidade Harvard mostram que o prazer de falar de si chega a superar o de
ganhar dinheiro. Eles descobriram que, quando os jovens falavam sobre aspectos
de sua personalidade, os caminhos neurais que são acionados diante de algo
muito prazeroso – conhecidos como sistema de recompensa ou mesolímbico
dopaminérgico – se mostravam muito mais ativos que quando julgavam opiniões e
personalidade dos outros. Isso significa que somos essencialmente egocêntricos?
Os pesquisadores esclarecem que não. “Aprendemos desde cedo que falar de si é
um meio de nos aproximar do outro, o que também causa prazer. Compartilhar
experiências e emitir opiniões é muitas vezes a maneira que encontramos para garantir
a coesão social e tendemos a preservar esse comportamento”.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Aproveitando a primavera...
A primavera tem início em 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro.
É uma época em que ocorre o florescimento de várias espécies de plantas. Portanto, é um período em que a natureza fica bela, presenteando o ser humano com flores coloridas e perfumadas.
Coloridas e vistosas, as flores influenciam o nosso bem-estar.
As flores brancas, transmitem frescor e paz. As vermelhas são sinônimo de energia e paixão. As flores amarelas têm poder energizante, remetendo à alegria e alto-astral.
Sendo assim, a proposta é a confecção de flores de papel para decorar diferentes objetos e ambientes da casa, tornando-se presentes de primavera.
A imagem colocada nesse post ensina como confeccionar as flores e é auto-explicativa.
Se preferir, para manter as flores bem conservadas, pode-se mergulhar com cuidado, a flor de papel pronta em uma panela com parafina derretida: Derreta a parafina. Utilizando uma colher, mergulhe as flores e em seguida dê um banho de água gelada. O choque térmico ajuda a secar mais rápido. Caso queiram confeccionar flores perfumadas, basta adicionar aromatizante para velas dentro da parafina.
Com esta atividade é possivel trabalhar:
Atenção (durante toda atividade)
Integração bilateral (para o momento de recorte)
Pinça (para enrolar o papel)
Interesse (para escolher a cor das flores e caso queira, a essência aromática)
Autorregulação (para o momento de recorte e do uso da parafina)
Criatividade (durante toda a atividade)
Boa atividade a todos terapeutas ocupacionais!
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Esporão de calcâneo: E agora Terapeuta?
Os pés, partes fundamentais para a sustentação corporal e para a locomoção, constituem estruturas complexas do corpo humano, formadas por diversos ossos, músculos, tendões e bursas. Além disso, os pés possuem formato anatômico, com um arqueamento na sola, o que favorece a distribuição do peso corporal, o equilíbrio e a deambulação (ato de caminhar ou correr).
Dentre os vários ossos que formam os pés, existe um chamado calcâneo. Ele está situado na região do calcanhar que, além de ser um dos principais pontos de apoio do corpo, é normalmente uma das primeiras áreas a tocar no solo durante uma caminhada ou corrida.
Se os calcanhares são expostos a impactos excessivos ou a peso em demasia (obesidade), ou ainda submetidos a maus-hábitos, como o de pisar de forma incorreta no solo, pode ser desencadeada uma formação óssea anormal chamada de esporão de calcâneo.
Trata-se essa patologia de uma deformidade determinada por uma calcificação, moldada por excrescências ósseas, que tem a forma semelhante a de uma espora de galo e localiza-se na base do osso calcâneo. É um quadro clínico relativamente comum nos atletas, mas, que pode ocorrer, também, em muitas pessoas que sequer praticam esportes.
Normalmente, os indivíduos que possuem esporão de calcâneo relatam dores na parte inferior do calcanhar, principalmente quando caminham muito ou quando ficam longos períodos em pé. Em alguns casos, essas pessoas relatam, ainda, que ao caminhar sentem-se como se estivessem pisando em uma bola de gude.
Não raro, as dores provocadas pelo esporão de calcâneo são bastante intensas. Há pessoas, contudo, em que essa patologia manifesta-se de modo indolor. Nessas situações, o organismo se adapta de tal modo à formação óssea anormal que o paciente nem chega a tomar conhecimento de sua existência.
É comum diagnosticar o esporão de calcâneo por meio de exame físico. Normalmente, quando o esporão está presente, a aplicação de uma pressão com o dedo do terapeuta no centro do calcanhar do paciente provoca dores e desconfortos que o revelam. Bem assim, para confirmar esse exame tátil, podem ser realizadas radiografias.
O tratamento para os pacientes acometidos pelo esporão de calcâneo deve ser realizado de acordo com a complexidade de cada caso. Em situações mais simples, para aqueles que se queixam de desconforto e dores leves, pode ser suficiente a prescrição, pelo médico, do uso de medicamentos, como anestésicos e antiinflamatórios. Além disso, o paciente deverá utilizar uma palmilha para amortecer a região do calcanhar e evitar traumas nessa região. Há, contudo, hipóteses mais graves, que podem exigir até mesmo intervenção cirúrgica.
Sendo assim, aqui vai uma série de orientações para lidar com esse problema. Foram desenvolvidos exercícios simples que aliviam os sintomas do esporão de calcâneo. São movimentos que o terapeuta ocupacional deve orientar para que possam ser feitos em casa, e que evitam muitas vezes o uso de remédios e até cirurgias. Lembrando que os exercícios só devem ser realizados em casa com os pés desinchados.
Os exercícios devem ser realizados pelo menos duas vezes ao dia e deve-se evitar atividades esportivas durante as duas primeiras semanas.
As orientações são as seguintes:
1) Andar descalço em terreno regular sempre que possível, pois isso favorece o alongamento da planta do pé;
2) Ao acordar, ainda deitado de costas, apontar os dedos dos pés em direção a cabeça por 20 segundos. Repetir cinco vezes.
3) Alongar a planta do pé apoiando os dedos dos pés na parede e o calcanhar no chão, escorregando os dedos devagar até que a sola do pé encoste totalmente no chão. Repetir esse movimento oito vezes por dia em cada perna.
4) Alongar a panturrilha usando uma rampa. Enquanto uma perna descansa no alto da rampa, a outra fica na base com o joelho esticado. Manter o calcanhar na rampa e aproximar o corpo do apoio. Deixar a coluna reta e segurar a posição por 20 segundos. Fazer esse exercício oito vezes em cada perna. Para compreender melhor este exercício, observar a foto
5) Repetir o movimento anterior agora com o joelho dobrado. Também por 20 segundos e oito vezes cada perna como mostra a foto.
Prevenção
- Sempre que possível, evite sapatos de salto alto.
- Procure orientação profissional antes de iniciar a prática de exercícios.
- Fique atento à sua postura ao ficar de pé e andar devagar. Evite andar nas pontas dos pés.
- Use calçados confortáveis para as caminhadas.
- As “calcanheiras” aliviam a dor, mas aumentam a pressão na planta do pé. Prefira palmilhas completas.
- Caso os exercícios não causem resultado, procure um profissional especializado.
Obs.: Lembrando: só faça os exercícios se os pés não estiverem inchados! Faça os exercícios duas vezes ao dia e evite atividades esportivas nas duas primeiras semanas.
Dores na coluna vertebral
A dor na coluna vertebral inclui as dores na região cervical (pescoço -cervicalgias) que podem irradiar para os membros superiores (braços -braquialgias); as dores na região dorsal (costas -dorsalgias); as dores na região lombar (coluna baixa -lombalgias) e as dores que irradiam para os membros inferiores (pernas - ciatalgias).
As dores na Coluna vertebral podem causar incapacidade para as atividades do dia-a-dia, no trabalho e até causar paralisias.
Dentre os fatores de risco, tais como obesidade, estresse, fumo, sedentarismo, estão as alterações posturais no dia-a-dia que geram sobrecargas em áreas específicas.
Como toda desordem fisiológica, no que se refere às dores na coluna, a prevenção é o melhor remédio. E como prevenir?
Praticando atividades fisicas regulares - Para manter o peso, e melhorar a musculatura que estabiliza a coluna;
Reeducação Postural - Cuidados simples, que podem evitar as dores.
Nestes dois tópicos, o terapeuta ocupacional deve estar intervindo visando prevenir e diminuir as dores de coluna sofridas pelos jovens/adultos/idosos.
Sendo assim, deixarei aqui um link onde é possível encontrar uma cartilha com as principais informações a respeito das posturas corretas a serem adotadas durante as atividades de vida diária.
Para ter acesso à cartilha publicada pela Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna clique na imagem
Aos terapeutas ocupacionais! Espero que tenham gostado! Beijinhos e até a próxima postagem!
domingo, 4 de novembro de 2012
Os contadores de história!
Dinâmica de jogos e brincadeiras para idosos
Estímulos: atenção, comunicação, criatividade, expressão verbal,
integração grupal e memorização
Objetivos: ensaiar novas formas de comunicação e de participação
grupal, aprendendo uma nova técnica de memorização utilizando objetos.
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional diz que a dinâmica é
feita em roda, sentados, em subgrupos de seis a oito pessoas. Dispõe então um número grande de objetos
variados no centro do grupo, um número maior de objetos do que a quantidade de
participantes. Pede que um participante
inicie uma história com uma frase curta, utilizando um objeto de sua escolha. Exemplo:
existe um pão de brinquedo entre os objetos. A primeira participante pega o
objeto e cria a frase inicial com ele: “fui à padaria da esquina e comprei um
pão muito gostoso”. Depois a primeira pessoa passa o objeto para a pessoa ao
lado, que repete a frase da pessoa anterior (utilizando o objeto para
lembrar-se da frase) e continua a história acrescentando outra frase, utilizando
um novo objeto. Depois essa pessoa passa os dois objetos para a terceira
pessoa, que deve falar a frase da primeira pessoa, da segunda e criar sua
própria frase para dar continuidade à história e assim sucessivamente até
chegar ao último. O terapeuta ocupacional
pede que os participantes, ao falarem suas frases, exageram na expressão
gestual e fácil acentue os sons pertinentes! Depois poderão iniciar novamente a
brincadeira, dessa vez começando pela última pessoa do grupo.
Após essa dinâmica o terapeuta fala sobre a memória e sobre as técnicas de memorização e em especial sobre esta que é utilizando um objeto para auxiliar nessa memorização. A isso damos o nome de pontes de memorização!
Deve-se orientar que no dia-a-dia podemos fazer uso de tais técnicas a fim de melhorar a nossa autonomia e desempenho diário, utilizando objetos concretos ou imaginando objetos ou situações para memorizar algumas informações.
Esta
dinâmica pode ser utilizada buscando-se trabalhar a prevenção e intervenção em
uma oficina de reabilitação cognitiva.
Até a próxima atividade!
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O grande circo: o equilibrista!
Dinâmica de jogos e brincadeiras para idosos
Estímulos: coordenação, equilíbrio, ritmo e vitalidade
Objetivos:
·
Caminhar exercitando o ritmo e a coordenação dos
movimentos, trabalhando a praxia.
·
Trabalhar a criatividade
·
Exercitar a memória
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional coloca várias
linhas grandes com fita colorida no chão, demarcando o local onde os
participantes deverão ficar (os participantes devem procurar ficar em cima da
linha) e explica que a atividade é em
grupo e na posição de pé. Orienta que os participantes devem caminhar dando
passos laterais livres, o que transforma o caminhar numa dança. Durante a
dinâmica, o terapeuta pode buscar acrescentar objetos para trabalhar a
coordenação global, tais como bambolês com fitas coloridas para que eles trabalhem
amplitude de movimentos dos membros superiores, bastões também enfeitados com
fitas para integrar durante os movimentos corporais ou sombrinhas de frevo, fazendo uma série de
passos para que eles acompanhem na hora. Na segunda etapa o terapeuta
deixa livre para que os participantes repitam alguns passos que foram mostrados (trabalhando memória a curto prazo) e depois para que criem novas formas de movimentos.
Variação: a dinâmica pode ser realizada em pares, trios...
Palavras-chave: caminhar, dança, ritmo, memória, melodia.
Como música, pode-se colocar Douce France de Charles Trenet, ou alguma outra de sua preferência. Para ouvir, clique no equilibrista!
As atividades que estão sendo postadas aqui no blog estão sendo nomeadas como atividades para idosos, mas podem ser utilizadas para qualquer idade, inclusive crianças!
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