segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A caixa lúdica: brincando de reinventar histórias




Contos de fadas são repletos de príncipes e princesas que depois de passar por várias peripécias finalmente vivem “felizes para sempre”. Há também os personagens maldosos que têm o prazer de atormentar os heróis - seja por inveja, ganância, ou simplesmente para poder transformá-lo na próxima refeição.

A ideia transmitida pelos contos de fadas de que é possível eliminar o mal e atingir satisfação plena até o fim dos tempos obviamente é fantasiosa e, como tudo na vida, tem mais de uma faceta: por um lado, do ponto de vista psíquico, faz sentido que as crianças possam acreditar em finais felizes. Por outro lado, corre-se o risco de perpetuar a crença subjacente, e na prática, pouco producente, de que um dia haverá um encontro perfeito, com um par ideal, que nos fará “completos”, aptos a uma existência livre de sofrimento.  Não é bem assim: como tudo na vida, os relacionamentos exigem cuidados constantes, amadurecimento, concessões...

Sendo assim, a proposta é a confecção de uma caixa, onde dentro dela, contenha objetos que representem personagens de histórias já existentes. Exemplo: um sapo de pelúcia (da história A princesa e o sapo), um gato de pelúcia (O gato de botas), uma boneca (as princesas)... 
A pessoa deve escolher se deseja reproduzir o conto já existente modificando e transformando numa história ao próprio gosto, ou se deseja criar uma história utilizando quantos e quais personagens quiserem.

Criar novos desfechos com base em histórias escritas anteriormente ou ainda novas histórias, estimula a memória, a criatividade, a fluência verbal, resolução de problemas, e pode ser uma forma de falar sobre os próprios conflitos através do conto criado, facilitando a comunicação terapeuta-paciente, sendo também um fator de auxílio na relação e formação de vínculo entre cliente/terapeuta.

No livro: “Aí é outra história... Novos finais para histórias que a gente já conhece há um tempão e não aguenta mais ouvir do mesmo jeito” o autor Maurício Veneza faz justamente essa proposta e cria novos desfechos para algumas histórias que ouvimos desde crianças.
Gostaram do post?

Então que tal criar hoje mesmo uma caixa lúdica para Terapia Ocupacional?!


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sobre os amigos secretos...



Final de ano e em todo grupo há os famosos “amigos secretos”. 
Mas o que nos leva a realizar esta ação todo ano?

Dezembro é o mês de dar presentes, e isso ocorre na maioria das vezes através dos amigos secretos.
Ganhar coisas é ótimo. Um agrado material é mais do que o presente em si, é uma mensagem de carinho e cuidado. É uma maneira de dizer: pensei em você.
Ver a felicidade estampada no rosto de quem presenteamos nos faz feliz. Fazer bem aos outros acaba nos fazendo bem, ainda que isso nos custe algo; por isso a existência dos amigos secretos.
Cientistas afirmam que tanto dar quanto ganhar presentes ativa o sistema de recompensa do cérebro, o que desperta a sensação de prazer.
Sendo assim, a proposta dessa atividade é um amigo secreto, mas um amigo secreto diferente:  Amigo secreto do desapego! 
Esse amigo secreto é ideal para ser feito entre grupos que já se conhecem e que possuem um laço afetivo formado.

O terapeuta ocupacional vai, no dia da troca dos papéis, falar sobre o apego/desapego e sua importância.
O apego é uma forma de dependência emocional e acaba levando ao sofrimento.  É, na verdade, uma prisão emocional. O nosso bem-estar deixa de ficar em nossas mãos. A energia do apego acaba atrapalhando relacionamentos e afastando as pessoas.
Abre-se para o grupo, uma discussão do que eles acreditam a respeito do apego/desapego,  se eles possuem apego a algum objeto ou a alguma pessoa, entre outros questionamentos.

Depois da discussão, avisa-se que será o momento da troca de papéis. E como houve um debate a respeito de apego/desapego, o terapeuta ocupacional vai orientar para que cada participante pense e escolha um objeto de alguma estima do qual se deseja desapegar. Deve ser um objeto que tem algum significado na vida da pessoa: Esse será justamente o presente a ser dado ao amigo secreto. Um objeto do qual desejamos o desapego: Pode ser um livro, um CD, uma foto...

Como em um belo ritual, no dia da troca dos presentes, a pessoa deve declarar a todos que está se desapegando daquele objeto e porque não conseguia se desprender dele. É legal, em outro momento, ouvir do grupo como foi se desapegar dos objetos.


Esse amigo secreto constitui-se numa forma de fazer o bem ao outro e a si, além de ser uma representação de algumas atitudes que devemos ter ao longo da vida: fazer o bem ao próximo, estreitar os laços afetivos e desapegar-se daquilo que nos aprisiona.


Essa atividade pode ser realizada de outra forma:
no começo no ano, marcando o ano do progresso e desapego!
É um ótimo exercício pessoal a ser praticado.


A todos, um proveitoso amigo secreto!


A colheita!


Dinâmica para o final do ano

Objetivos: refletir sobre as atitudes que devemos ter para alcançar as próprias metas.

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional coloca, espalhados pela sala, trigos, onde em seu talo estarão colados papéis com as possíveis metas desejadas pelo grupo para o novo ano. As metas serão definidas de acordo com o grupo em que se está trabalhando. Exemplos de metas: parar de beber bebidas alcoólica, ser mais paciente, rir mais...
Coloca-se uma música tocada no piano. Para ouvir uma sugestão de música, clique aqui

Nesse tempo, o grupo irá andar pela sala e colher metas que desejam alcançar no novo ano. 
Depois que todos colherem será o momento da discussão no grupo.
Após a discussão,  será o momento de criar a lavoura do grupo!
Este é o momento em que o grupo irá trabalhar em conjunto, colando, em uma grande cartolina, que terá os dizeres: Colheita + o número do novo ano. Exemplo: Colheita 2013.

Nessa cartolina, os participantes irão colar seus trigos, com os objetivos escritos. É importante que cada participante coloque seus nomes abaixo de seus trigos, já que esse material poderá ser trabalhado no decorrer do ano, para discutir o que cada pessoa tem feito para alcançar suas metas, se as metas continuam as mesmas ou se mudaram...

A todos, uma boa atividade.





quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Metamorfoseando-se


Dinâmica para o final do ano

Objetivo: estimular a reflexão sobre mudanças, crenças e valores.
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional distribui a cada participante, um pequeno questionário, para ser respondido em 5 minutos, contendo as questões a seguir:

  1. Se eu tivesse de mudar:

  • De nome, eu me chamaria:
  • De emprego, eu iria trabalhar:
  • De carro, eu compraria:
  • De cidade, eu iria para:
  • De hábito, eu deixaria de:
  • O meu estilo de vida, eu procuraria:
O terapeuta ocupacional pode adicionar outras perguntas rápidas!
Preenchido o questionário, o terapeuta solicita que cada um identifique os valores que nortearam as novas escolhas.
Estimula-se verbalização individual dos sentimentos aflorados com as descobertas dentro do grupo.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Ceia!


Atividade para o final do ano


Objetivo:
  • Desenvolver a sensibilidade
  • Trabalhar a memória
  • Estimular o lúdico
  • Reforçar a importância dos órgãos de sentidos no processo de percepção e da memória

Materiais: salgadinhos, docinhos e bebidas diversas, vendas e folhas para anotações

Desenvolvimento: O terapeuta ocupacional pede que todos se sentem formando pares frente a frente, como se todos estivessem sentados em uma mesa e entrega a cada participante uma venda, solicitando-se a sua utilização. Ao som ambiente de uma música instrumental (como estamos chegando perto do Natal, pode ser uma música natalina), entrega-se a cada participante, um salgadinho para ser degustado. Pede-se para cada um anotar qual foi o sabor percebido: se foi doce, salgado, amargo... Depois de respondida essa pergunta, pode-se sugerir que eles escrevam o que eles acham que comeram: se foi um salgadinho de queijo, uma bolacha, um pão...

Em seguida, entrega-se um docinho. Vai se alternando o tipo de alimentos a serem degustados, pela ordem de entrega e consumo. Como sugestão de comidas coloco: chocolate meio amargo, bolachas, frutas diversas, suco de frutas,  coxinhas de frango, pães, entre outros.

Obs. Quanto aos alimentos, é bom optar pelos diet e light, bem como com baixo teor de gorduras, e adoçantes nos sucos para não haver problemas com os participantes.

Após terem experimentado todos os diferentes sabores, o terapeuta ocupacional fala a ordem dos alimentos que foram dados a eles e eles conferem.
Depois o terapeuta avisa vai repetir a dinâmica e que os alimentos serão os mesmos já experimentados, que não serão adicionados alimentos novos, só será trocada a ordem dos alimentos para assim trabalhar a memória em curto prazo  e a memória sensorial. Então repete-se a dinâmica: vendam-se os olhos dos participantes, que estarão sentados como se estivessem em uma grande ceia, experimentando uma ceia de sabores!

Após realizada a atividade, sugere-se a externalização dos sentimentos aflorados na vivência.


Como sugestão de música para a ceia, (lembrando que a música deve ser ambiente para não atrapalhar os participantes), clique aqui  para ouvir 




A todos, uma deliciosa atividade.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O quadro do ano!



Dinâmica para final de ano


Objetivos:
  • Desenvolver a sensibilidade e o potencial criativo
  • Estimular a reflexão sobre os sentimentos, tendências pessoais, bloqueios e limites internos

Material: tela de pintura, lápis grafite, tintas, pincel

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional entrega a cada participante uma tela de pintura.  Solicita-se então, que cada um, sentado e de olhos fechados, desenhem livremente utilizando apenas o lápis. Desenhe formas, desenhos livre, abstratos...
Nesse momento, pode-se colocar uma música para inspirar.
Estipula-se um tempo de 3 a 5 minutos, ou se preferir, o tempo da música. Ao final da canção, pede-se que interrompam o desenho.

Nesse momento, o terapeuta segure que façam uma reflexão acerca do ano que passou, das coisas que aconteceram, e que eles encontrem, na imagem formada, 3 imagens que representem o que aconteceu no ano que passou e que foi significativo. Após encontrar as 3 imagens, pede-se que pintem as três imagens utilizando as  tintas.

Depois continua a reflexão mostrando que a vida é feita de meses, dos dias que se repetem 365 vezes no ano, e das poucas horas que o constituem, mas que podem ser bastante significativas: podem ser horas de extrema alegria, de tristeza, horas de encontros e desencontros, horas decisivas!  Então, o terapeuta ocupacional deve pedir que eles pensem  no próximo ano: pensem nos sonhos que desejam realizar, nas coisas que gostaria de fazer, nos sentimentos que a expectativa do ano-novo desperta e após essa reflexão, eles devem tentar encontrar no quadro, pelo menos 3 imagens que simbolizem o ano-novo para eles: seja, como foi falado, alguma imagem que represente o sonho que a pessoa deseja realizar ou de algo que queira fazer...

Dá-se um novo tempo, ao som de uma canção, para que eles pintem os novos desenhos que eles forem descobrindo nos rabiscos feitos na tela.
Depois dos quadros prontos, cada pessoa deverá ficar com seu quadro, e o terapeuta pode finalizar com a seguinte reflexão:
A vida é feita de acontecimentos tanto bons quanto ruins. Colocando nossa vida em um quadro, pra quais imagens nós vamos voltar o nosso olhar: para as imagens positivas, para os sonhos, para os objetivos a serem traçados para os próximos dias; ou para os acontecimentos que não foram legais, para sentimentos não tão positivos? 

Então, a vida é como o quadro que acabaram pintar, com muitos acontecimentos, muitas informações. Nós é que decidimos para o que iremos olhar, para o que iremos dar atenção.



Como sugestão de música para o momento da pintura, coloco “Oye como va”, de Tito Puente. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Formas e cores de mim...




Dinâmica para grupos onde se trabalha projetos de vida.

Essa atividade enquadra-se bem quando as pessoas do grupo vão passar por algum momento importante,  seja de mudança, ou de uma decisão.

Material: massas de modelar
Objetivo: 
  • Estimular o desenvolvimento da sensibilidade, da autopercepção e da heteropercepção.
  • Promover a reflexão de si mesmo.
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional sugere aos participantes a verbalização do estado de ânimo naquele momento por meio de uma cor e de uma forma.

Distribui-se, para isso, massa de modelar de cores e tamanhos diversificados.
O terapeuta ocupacional pede que se inicie a confecção das formas. Após todos terminarem, sugere-se a apresentação das criações.

Não é aconselhado colocar nenhuma música nesta dinâmica para que ela não interfira nos estados de ânimo e no resultado final de cada trabalho.

Dentro do grupo, o terapeuta deve buscar o aprofundamento das criações, das causas e de seus efeitos.


Boa atividade!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Carpe Diem: Aproveite o dia!



Dinâmica para grupos onde se trabalha projetos de vida


Objetivo: proporcionar condições necessárias à reflexão sobre o aproveitamento satisfatório do tempo


Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional distribui na sala, diversos relógios de parede, despertadores, imagens grandes de relógios...

A proposta para o grupo é realizar uma reflexão sobre o significado da palavra tempo e o impacto da mesma sobre cada pessoa.

O terapeuta vai então entregar uma folha de papel ofício a cada um, solicitando que registre todas as ações praticadas habitualmente em seu dia-dia. Serão reservados 5 minutos para esta tarefa.
Nesse momento, é interessante colocar o som do tic-tac do relógio. Tal som pode ser baixado pelo computador clicando na imagem de relógio do post.

Terminada a tarefa dos registros das ações, propõe-se uma avaliação individual do aproveitamento do tempo em relação às expectativas de vida.

O terapeuta vai pedir, ainda a nível individual, uma reflexão a respeito do nível da satisfação  quanto à utilização de seu próprio tempo.


Abre-se agora espaço no grupo para a reflexão do tema: tempo e seu aproveitamento.







Se o terapeuta ocupacional dispor de uma sala com televisão e DVD, durante a discussão, poderá colocar a cena clássica do Coelho de relógio, do filme Alice no País das Maravilhas, onde ele corre o dia inteiro e sempre acha que está atrasado, que é tarde!
Riquíssimas discussões podem ser levantadas no grupo a partir dessa cena.
Para assistir, basta clicar na imagem do coelho abaixo que você será redirecionado para o vídeo.



Aos terapeutas ocupacionais, desejo uma ótima atividade!

O labirinto



Dinâmica para grupos onde se trabalha projetos de vida.

Objetivos:
  • Encorajar os participantes a transpor obstáculos.
  • Aprender a lidar com expectativas depositadas em si mesmos.
  • Refletir sobre a dinâmica da vida


Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional deverá realizar essa dinâmica em uma sala ampla e com um grupo pequeno. Primeiro, solicita-se no grupo, uma reflexão sobre o significado de um labirinto. Após a reflexão, divide-se o grupo em dois subgrupos.

O terapeuta ocupacional deve, na sala, com uso de tiras de papel, construir um grande labirinto no chão. É importante que dentro do labirinto, o terapeuta ocupacional coloque algumas “pegadinhas” e “dicas” em folhas de papel com letras grandes e legíveis coladas nos caminhos do labirinto para ajudar ou confundir os participantes.  Exemplo de “ajuda”: o caminho mais curto é também o mais difícil. Exemplo de “pegadinha”: vire à direita!  (quando na verdade o melhor seria virar a esquerda).

Cada subgrupo deverá, uma pessoa de cada vez, entrar no labirinto e tentar encontrar a saída. Quando o primeiro subgrupo entrar, o segundo subgrupo deverá virar de costas e não olhar, ou ainda, sair da sala e esperar fora. Para ficar mais dinâmico, o terapeuta avisa que irá marcar o tempo que cada subgrupo levou para encontrar o caminho correto e sair do labirinto. 

Para o momento de cada subgrupo dentro do labirinto, sugiro colocar uma música de ação/suspense simbolizando o som do dia-a-dia, onde a cada manhã temos escolhas a fazer, caminhos novos e desconhecidos a trilhar, sendo responsáveis por cada decisão tomada, como em um grande labirinto!

Achei uma música no Youtube, onde vocês poderão baixar e colocá-la em um CD. Para ouvir, basta clicar no labirinto abaixo.

Terminada a tarefa, promove-se uma análise e discussão utilizando como perguntas orientadoras: 

  • Como foi viver a experiência do labirinto?
  •  Há semelhanças entre a vida e o labirinto?
  • Quais foram as dificuldades e alternativas de solução que eles encontraram dentro do labirinto?
  • O que eles acharam dos conselhos que estavam nos papéis dentro do labirinto? Isso também ocorre na vida real?
  • Quais sentimentos foram despertados sabendo que  expectativas estavam sendo depositadas neles para que eles conseguissem encontrar a saída do labirinto em menor tempo? Para eles, a expectativa depositada é benéfica ou maléfica? Como eles buscam lidar com tais expectativas?



A todos, uma ótima atividade e ricas discussões! 

Beijinhos!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Para plantar objetivos...



Dinâmica para grupos onde se trabalha projetos de vida.

Objetivos:

  •    Estimular a expressão das necessidades pessoais
  •    Identificar interesses
  •    Desenvolver a autopercepção e a heteropercepção

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional pede que os participantes procurem uma posição confortável e relaxante. Após isso, incentiva-se uma reflexão sobre os atuais desejos.
É importante o terapeuta falar sobre os desejos como algo possível de ser realizado por nós. De sermos agentes conseguidores de objetivos, onde muitas vezes só depende de darmos alguns passos para alcançá-los.
Depois da reflexão, o terapeuta vai distribuir, a cada um, folhas de papel, canetas, lápis de cor e tesoura.  Colocam-se também, à vista dos participantes, sementes de feijão e potes de jardinagem com terra.
Estimula-se a expressão do elenco de desejos, por meio de desenhos ou escritas referentes ao tal desejo na folha de papel. Solicita-se ao final, a expressão desses objetivos dentro do grupo. Depois do debate, o terapeuta ocupacional pedirá que cada participante recorte seu desenho ou sua frase, faça pequenas bolas de papel e plante-os na terra junto com a semente de feijão.
A partir daí, cria-se um compromisso com o próprio objetivo, onde, a cada dia que a pessoa for cuidar da sua plantinha dos desejos, ela, no grupo, diga quais ações tem feito para que o seu desejo se concretize, para que alcance seu objetivo. Dessa forma faz-se um jogo simbólico entre o cuidar da planta para que ela cresça e o cuidar do objetivo para que ele seja alcançado.

Como canção para esse momento, deixo a sugestão: Adiemus, de Enya. Para ouvir, clique na plantinha do nosso post!


A todos terapeutas ocupacionais desejo uma ótima atividade!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Construções de mim...

 

Esta é uma atividade indicada para grupos onde se trabalham projetos de vida.

Materiais: massas de modelar, papel, canetas.

Objetivos: estimular a consciência e a expressão das necessidades pessoais.

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional distribui aos participantes:  massa de modelar, no tamanho e cor da preferência de cada um. Solicita-se então uma reflexão sobre o futuro – em nível de expectativas, necessidades e desejos de realização pessoal.

Estimula-se então a materialização desse desejo do vir a ser, em uma pequena escultura a ser  criada com a massa de modelar.

No final da confecção, propõe-se a apresentação das esculturas.

Encerrada esta etapa, cada participante deverá redigir um plano de ações onde ele colocará os passos para a obtenção desse desejo, e no próximo encontro, o terapeuta ocupacional poderá trabalhar cada plano individualmente.

O plano de ações é importante como um organizador das ideias, coordenador de estratégias. É como a construção de um mapa que facilita no encontro de um determinado local, de nosso objetivo. Possibilita a visualização daquilo que os indivíduos colocam como prioridade naquele momento de sua vida, sendo um instrumento rico a ser trabalhado dentro da Terapia Ocupacional.

 

Eu flor, tu flores, nós florescemos...

 

Objetivo da atividade: conscientizar os membros do grupo para observar as qualidades nas outras pessoas, despertando qualidades possivelmente ignoradas.

Material: lápis, papéis cartão coloridos recortados em formato de flor, cordões coloridos para fazer colares e cola.

Ambiente: sala ampla, com cadeiras colocadas de forma circular.

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional iniciará dizendo que no dia-a-dia, a maioria das pessoas não observa as qualidades do próximo. É como quando passamos por um jardim diariamente: já estamos tão acostumados que não observamos a beleza do lugar, o encanto das flores, sendo importante valorizarmos enquanto essas pessoas fazem parte do nosso presente.

Assim sendo, na dinâmica, cada um terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega. Desta forma, o terapeuta ocupacional distribuirá uma folha recortada em formato de flor grande e colorida para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que, no seu entender, caracteriza o colega da direita. Após isso, todos do grupo vão confeccionar um colar com a flor para presentear o colega sobre quem foi escrita a qualidade. É importante que o colega ao lado não veja o que foi escrito na flor de papel, valorizando o quesito surpresa!

No final da confecção dos colares, o terapeuta ocupacional vai pedir que alguém do grupo comece presenteando a pessoa da sua direita com  a flor da qualidade, dizendo por que tal qualidade caracteriza aquela pessoa. A pessoa presenteada, depois de receber o presente deve dizer o que achou daquela qualidade para ela.

É uma dinâmica bastante construtiva, uma vez que realça nas pessoas a autoestima e o sentimento de valorização.

Como música, para inspirar o momento de reflexão e construção, aconselho: Bela Flor, de Maria Gadú. Para ouvir, basta clicar nas flores abaixo

 

 

Dica para o terapeuta ocupacional tirar uma foto, com todos os integrantes e seus colares, mostrando o lindo jardim formado!

A todos, uma boa atividade

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ciranda Yin e Yang



Tudo o que há na natureza, assim como todas as atividades da vida, apresenta dois aspectos contrários: o aspecto yin e o aspecto yang.  Yin significa “o lado sombrio da montanha”, enquanto yang corresponde ao “lado ensolarado da montanha”. Yin está associado à sombra, ao frio, à contração, à lua, à água, à inatividade, ao feminino e à matéria. Yang associa-se à claridade, ao calor, à expansão, ao sol, ao fogo, à atividade, ao masculino e à energia. Esses dois aspectos aparentemente opostos são os dois lados da mesma moeda. O calor e o frio são características da temperatura; o dia e a noite, aspectos do tempo. Um depende do outro para existir, afinal, como poderia haver a noite se não houvesse o dia, ou a parte de trás se não houvesse a da frente? A tensão dinâmica e a transformação constante entre o Yin e o Yang é o que gera a energia que nutre a natureza e a vida humana. Como tudo no universo, somos uma combinação de Yin e Yang. É através dos aspectos Yin e Yang que nos movimentamos no mundo, seja de forma ativa, criando algo novo, ou de forma passiva, modificando, transformando o que já foi criado.

Na filosofia chinesa, a principal característica do ser em harmonia consigo mesmo e com o meio ambiente é o movimento constante. Os limites da mudança decorrem da estrutura cíclica ordenada entre dois pólos:Yin e Yang. Segundo esse pensamento chinês, tudo o que existe é uma combinação desses dois princípios, em proporções variadas. Nada é totalmente Yin ou Yang. O equilíbrio nasce da proporção adequada de um e de outro.
Assim, a proposta é a criação de uma ciranda onde, durante os movimentos, refletiremos sobre o nosso aspecto Yin e Yang. Estímulos: contato, coordenação global, equilíbrio, integração grupal, ritmo.


Objetivos: integrar-se ao grupo, vivenciando os aspectos Yin e Yang.

Desenvolvimento: O terapeuta ocupacional pede que formem uma roda de mãos dadas, na posição de pé. Em roda, inicia-se a ciranda com o passo ritmado de pernas, marcando o pé direito na frente do corpo, em sintonia com a marcação da ciranda. Orienta então que os braços devem lançar-se à frente e em seguida retornar, à semelhança do movimento de “lançar e recolher a rede do mar”. É importante explicar que o pé que bate no chão indica a direção da roda: se o pé direito bate no chão, a roda gira para a direita, se for o pé esquerdo, a roda gira para a esquerda.
O movimento de levantar os braços e bater o pé à frente na ciranda simboliza o aspecto Yang, de expansão do corpo, de atividade, de energia. O momento de baixar os braços e recuar o pé simboliza o aspecto Yin, a contração, à inatividade, à sombra.
Então, que dancemos a ciranda da vida, como Yin e Yang!

Como sugestão de música coloco: Only time, de Enya! Para ouvir, clique no símbolo Yin/Yang no início do post.
 Boa atividade a todos! 

Como vencer os problemas?

 

 

Dinâmica para saúde do trabalhador
Todo ambiente de trabalho é complexo, pois estamos lidando com seres humanos com diversas opiniões, atitudes, comportamentos e características diferentes. E sempre queremos que as nossas opiniões e idéias sejam aceitas, porém sempre existe uma melhor e prevalece o bom senso, objetivando o melhor resultado para as organizações com um todo. Quem nunca passou por problemas com seus colegas de trabalho, afinal ficamos a maior parte do nosso tempo no trabalho do que em casa, com os nossos familiares. Sendo assim, essa dinâmica permite uma reflexão e conversas acerca dos problemas e a melhor maneira de resolvê-los no ambiente de trabalho.
Material: Bexiga e tira de papel
Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional deve pedir que formem um círculo. Depois, entrega uma bexiga vazia para cada participante, com um tira de papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica).
O terapeuta ocupacional dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia (de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado;
2) a quem saiu, o que ele sentiu.
Depois destas colocações, o terapeuta ocupacional dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos. Então deve pedir aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele dentro da resolução dos problemas.
Dicas de palavras ou melhores ingredientes:- amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranquilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc... (as palavras devem ser feitas de acordo com o objetivo a ser trabalhado dentro do grupo).
A todos, uma boa atividade!

Trilhas associativas

Dinâmica para saúde do trabalhador

A interação entre diferentes setores de um mesmo local de trabalho possibilita aos trabalhadores trocar experiências e ganhar em conhecimento e capacidade de expressão. Sendo assim, a proposta dessa dinâmica é criar uma trilha de conhecimentos e vivências.

Material: um rolo de barbante.

Desenvolvimento: Em círculo os participantes devem sentar. O terapeuta ocupacional deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. Com o barbante em mãos, o terapeuta explica qual será o tema do grupo terapêutico do dia. Nesta dinâmica, pode-se utilizar como temas para a construção das trilhas: compartilhar sentimentos sobre quem gostaria de conhecer mais dentro do grupo, quem admira, para quem gostaria de dizer algo, quem tem determinada qualidade...sendo importante justificar o motivo da escolha. Muitos outros temas podem ser escolhidos.

Após definirem qual o tema que o grupo ache que precisa ser compartilhado na trilha, o primeiro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém que, como foi definido antes, ou que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira, que gostaria de dizer algo, que tem determinada qualidade... A pessoa agarra o rolo, segura o barbante e joga para a próxima. Ao final torna-se uma "teia" grande.

No final da dinâmica, o terapeuta ocupacional pode fotografar a trilha formada para fazer um relatório ao final do período da  existência do grupo, mostrando o quanto as trilhas foram se modificando de acordo com os temas abordados, quais temas foram melhores destrinchados e assim, pode-se fazer uma análise do grupo. É uma dinâmica bastante interessante de ser feita e muito gratificante aos participantes, que vão, a cada encontro, construindo novas trilhas associativas.

 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Casulos, borboletas

Dinâmica de reflexão para idosos

Estímulos: comunicação, descontração, equilíbrio, expressão gestual, lúdico, polaridades.

Objetivos: experimentar a alternância de papéis entre as expressões de timidez e ousadia.

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional divide o grupo em dois: metade será formada pelos "casulos/tímidos", e a outra, pelas "borboletas/ousados". Então explica que os “tímidos” vão esconder o rosto, fechar o corpo com os braços, como se estivessem dentro de um casulo. Já os “ousados” vão gesticular, “criar asas”, tomar espaço, voar e buscar comunicação com os “tímidos”. É importante avisar que os movimentos devem ser caricaturados, exagerados nas duas posturas. O “casulo”, que são os “tímidos", devem representar, vivenciar bem esse papel, assim como as “borboletas”, os “ousados” também devem buscar vivenciar plenamente seu papel.

Como sugestão de música, coloco Caribbean Blue, de Enya. Para ouvir, clique na borboleta.

 

Palavras-chave: ousadia, timidez, comunicação, expressão, movimento.

Reflexão:


“No casulo em que se fecha a borboleta, algo mágico tende a acontecer!
A transformação é dolorosa, é difícil, m
as ela sabe que quando suas asas ficarem  prontas, elas a conduzirão para o alto, de onde poderá vislumbrar as mais belas coisas desse mundo".

Cada etapa da transformação é importante, inclusive o casulo, o vazio.

A vida precisa do vazio:
a lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta.
A música precisa de um vazio chamado silêncio para ser ouvida. Até mesmo um poema precisa do vazio da folha de papel em branco para ser escrito.

Por isso, há momentos de ser casulo para depois ser borboleta!

Beijinhos, até a próxima postagem!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Isto me recorda...

 



Dinâmica de jogos e brincadeiras para idosos

Objetivos: exercitar a associação de ideias, trabalhar atenção, expressão afetiva e lúdica e exercitar a memória

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional pede para os participantes fazerem uma roda, na posição sentada. Traz então uma frase curta de um tema extraído, se possível, do cotidiano e/ou ambiente dos participantes. Exemplos: “uma praia me recorda...” “uma viagem me recorda...” “um filme me recorda... ”um cheiro me recorda...”

A partir daí explica que os participantes devem, na roda, um por vez, seguir uma direção, por exemplo, à direita, falar uma palavra associada ao tema, que pode ser sol, mar , rio, açude, infância, diversão, barco, comida;

Variação: o terapeuta ocupacional pode sugerir que cada participante fale duas ou três palavras, de forma bem rápida.

Sugestão de temas: saúde, envelhecimento, maternidade, infância, criança pessoa, música, dança, aniversário, amor, prazer, atividade física, trabalho, diversão, circo, terra, natureza, carnaval, flor, cheiro, cores.

Palavras-chave: tema; pensamento; sentimentos; emoções; recordações; palavras.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Horticultura Terapêutica

 

Horticultura Terapêutica é um sistema de recuperação do paciente em que a jardinagem é utilizada como um tratamento. A Horticultura terapêutica utiliza plantas vivas e atividades horticulturais para melhorar os aspectos da vida mental, física e espiritual.

 

Benefícios

Existem quatro áreas básicas em que a horticultura terapêutica pode trazer benefício: o desenvolvimento cognitivo, social, psicológico e físico.

  • Os benefícios cognitivos envolvem aprendizado de novas habilidades e a linguagem. Através  da Terapia Hortícola, os pacientes podem melhorar o seu processo de tomada de decisão e resolução de problemas e habilidades, bem como aprender a seguir instruções complexas. Eles são capazes de trabalhar com independência e ao mesmo tempo aumentar a consciência do mundo à sua volta.

  • Os benefícios sociais são devidos ao trabalho compartilhado dentro de um grupo de aprendizagem, de relacionamento, de compromisso e de trabalho em prol de um objetivo comum. A interação social através de um trabalho em grupo ajuda os pacientes, fazendo com que eles se sintam melhor consigo mesmos. Oferece oportunidade para interagir com os outros, cooperação em equipe e o trabalho das competências, a lida com o sucesso e o fracasso.

  • O desenvolvimento psicológico ajuda na melhoria da autoestima e autoconfiança. O  trabalho com plantas vivas faz com que o paciente sinta o significado de responsabilidade. Sabendo que se deve cuidar das plantas, as pessoas em tratamento sentem-se mais produtivas e motivadas, alem de se tornarem mais pacíficas e tranqüilas. Isso permite uma atmosfera melhor com os pacientes, deixando-os mais relaxados e tornando-os mais abertos a falar sobre os seus problemas. Aumenta a autonomia, a competência para a observação, oferece capacidade para resolver problemas, ajuda a utilizar suas habilidades, incentiva a criatividade, elimina o stress, raiva e controla as emoções.

  • Também atua no aumento da intensidade do movimento e melhora as habilidades motoras. Ao  utilizar os músculos, melhora a coordenação e equilíbrio, consequentemente com aumento da força muscular. A horticultura Terapêutica pode estimular a atividade muscular para aqueles que necessitam movimentar seus músculos. Para ajudar os pacientes a recuperar o seu sentido de cor, textura, forma e cheiro, podem ser usadas as plantas com flores e frutos.

 


 


Pra não dizer que não falei das flores...

 

Falar de si é falar consigo.

 

 

Em 1920 Jung já dizia:  “Toda pessoa deveria cultivar a arte de falar consigo mesmo, como se o próprio afeto falasse, sem levar em conta a crítica. Enquanto o afeto se manifesta, a crítica deve ser evitada”.

 

Estudos mostram que cerca de 40% do tempo que uma pessoa passa falando é sobre ela mesma. Agora, imagens do cérebro registradas por neurocientistas da Universidade Harvard mostram que o prazer de falar de si chega a superar o de ganhar dinheiro. Eles descobriram que, quando os jovens falavam sobre aspectos de sua personalidade, os caminhos neurais que são acionados diante de algo muito prazeroso – conhecidos como sistema de recompensa ou mesolímbico dopaminérgico – se mostravam muito mais ativos que quando julgavam opiniões e personalidade dos outros. Isso significa que somos essencialmente egocêntricos? Os pesquisadores esclarecem que não. “Aprendemos desde cedo que falar de si é um meio de nos aproximar do outro, o que também causa prazer. Compartilhar experiências e emitir opiniões é muitas vezes a maneira que encontramos para garantir a coesão social e tendemos a preservar esse comportamento”.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Aproveitando a primavera...

 

A primavera tem início em 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro.

É uma época em que ocorre o florescimento de várias espécies de plantas. Portanto, é um período em que a natureza fica bela, presenteando o ser humano com flores coloridas e perfumadas.

Coloridas e vistosas, as flores influenciam o nosso bem-estar.

As flores brancas, transmitem frescor e paz. As vermelhas são sinônimo de energia e paixão. As flores amarelas têm poder energizante, remetendo à alegria e alto-astral.

 

Sendo assim,  a proposta é a confecção de flores de papel para decorar diferentes objetos e ambientes da casa, tornando-se presentes de primavera.

 

A imagem colocada nesse post ensina como confeccionar as flores e é auto-explicativa.

Se preferir, para manter as flores bem conservadas, pode-se mergulhar com cuidado, a flor de papel pronta em uma panela com parafina derretida: Derreta a parafina. Utilizando uma colher, mergulhe as flores e em seguida dê um banho de água gelada. O choque térmico ajuda a secar mais rápido. Caso queiram confeccionar flores perfumadas, basta adicionar aromatizante para velas dentro da parafina.

 Com esta atividade é possivel trabalhar:

  • Atenção (durante toda atividade)

  • Integração bilateral (para o momento de recorte)

  • Pinça (para enrolar o papel)

  • Interesse (para escolher a cor das flores e caso queira, a essência aromática)

  • Autorregulação (para o momento de recorte e do uso da parafina)

  • Criatividade (durante toda a atividade)

Boa atividade a todos terapeutas ocupacionais!


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Esporão de calcâneo: E agora Terapeuta?

 

Os pés, partes fundamentais para a sustentação corporal e para a locomoção, constituem estruturas complexas do corpo humano, formadas por diversos ossos, músculos, tendões e bursas. Além disso, os pés possuem formato anatômico, com um arqueamento na sola, o que favorece a distribuição do peso corporal, o equilíbrio e a deambulação (ato de caminhar ou correr).

Dentre os vários ossos que formam os pés, existe um chamado calcâneo. Ele está situado na região do calcanhar que, além de ser um dos principais pontos de apoio do corpo, é normalmente uma das primeiras áreas a tocar no solo durante uma caminhada ou corrida.

Se os calcanhares são expostos a impactos excessivos ou a peso em demasia (obesidade), ou ainda submetidos a maus-hábitos, como o de pisar de forma incorreta no solo, pode ser desencadeada uma formação óssea anormal chamada de esporão de calcâneo.

Trata-se essa patologia de uma deformidade determinada por uma calcificação, moldada por excrescências ósseas, que tem a forma semelhante a de uma espora de galo e localiza-se na base do osso calcâneo. É um quadro clínico relativamente comum nos atletas, mas, que pode ocorrer, também, em muitas pessoas que sequer praticam esportes.

Normalmente, os indivíduos que possuem esporão de calcâneo relatam dores na parte inferior do calcanhar, principalmente quando caminham muito ou quando ficam longos períodos em pé. Em alguns casos, essas pessoas relatam, ainda, que ao caminhar sentem-se como se estivessem pisando em uma bola de gude.

Não raro, as dores provocadas pelo esporão de calcâneo são bastante intensas. Há pessoas, contudo, em que essa patologia manifesta-se de modo indolor. Nessas situações, o organismo se adapta de tal modo à formação óssea anormal que o paciente nem chega a tomar conhecimento de sua existência.

É comum diagnosticar o esporão de calcâneo por meio de exame físico. Normalmente, quando o esporão está presente, a aplicação de uma pressão com o dedo do terapeuta no centro do calcanhar do paciente provoca dores e desconfortos que o revelam. Bem assim, para confirmar esse exame tátil, podem ser realizadas radiografias.

O tratamento para os pacientes acometidos pelo esporão de calcâneo deve ser realizado de acordo com a complexidade de cada caso. Em situações mais simples, para aqueles que se queixam de desconforto e dores leves, pode ser suficiente a prescrição, pelo médico, do uso de medicamentos, como anestésicos e antiinflamatórios. Além disso, o paciente deverá utilizar uma palmilha para amortecer a região do calcanhar e evitar traumas nessa região. Há, contudo, hipóteses mais graves, que podem exigir até mesmo intervenção cirúrgica.

Sendo assim, aqui vai uma série de orientações para lidar com esse problema. Foram desenvolvidos exercícios simples que aliviam os sintomas do esporão de calcâneo. São movimentos que o terapeuta ocupacional deve orientar para que possam ser feitos em casa, e que evitam muitas vezes o uso de remédios e até cirurgias. Lembrando que os exercícios só devem ser realizados em casa com os pés desinchados.

 

Os exercícios devem ser realizados pelo menos duas vezes ao dia e deve-se evitar atividades esportivas durante as duas primeiras semanas.

 

As orientações são as seguintes:

 

1) Andar descalço em terreno regular sempre que possível, pois isso favorece o alongamento da planta do pé;
2) Ao acordar, ainda deitado de costas, apontar os dedos dos pés em direção a cabeça por 20 segundos. Repetir cinco vezes.
3) Alongar a planta do pé apoiando os dedos dos pés na parede e o calcanhar no chão, escorregando os dedos devagar até que a sola do pé encoste totalmente no chão. Repetir esse movimento oito vezes por dia em cada perna.
4) Alongar a panturrilha usando uma rampa. Enquanto uma perna descansa no alto da rampa, a outra fica na base com o joelho esticado. Manter o calcanhar na rampa e aproximar o corpo do apoio. Deixar a coluna reta e segurar a posição por 20 segundos. Fazer esse exercício oito vezes em cada perna. Para compreender melhor este exercício, observar a foto



5) Repetir o movimento anterior agora com o joelho dobrado. Também por 20 segundos e oito vezes cada perna como mostra a foto.

 

Prevenção
- Sempre que possível, evite sapatos de salto alto.
- Procure orientação profissional antes de iniciar a prática de exercícios.
- Fique atento à sua postura ao ficar de pé e andar devagar. Evite andar nas pontas dos pés.
- Use calçados confortáveis para as caminhadas.
- As “calcanheiras” aliviam a dor, mas aumentam a pressão na planta do pé. Prefira palmilhas completas.
- Caso os exercícios não causem resultado, procure um profissional especializado.

 

Obs.: Lembrando: só faça os exercícios se os pés não estiverem inchados! Faça os exercícios duas vezes ao dia e evite atividades esportivas nas duas primeiras semanas.

Dores na coluna vertebral

A dor na coluna vertebral inclui as dores na região cervical (pescoço -cervicalgias) que podem irradiar para os membros superiores (braços -braquialgias); as dores na região dorsal (costas -dorsalgias); as dores na região lombar (coluna baixa -lombalgias) e as dores que irradiam para os membros inferiores (pernas - ciatalgias).

As dores na Coluna vertebral podem causar incapacidade para as atividades do dia-a-dia, no trabalho e até causar paralisias.

Dentre os fatores de risco, tais como obesidade, estresse, fumo, sedentarismo, estão as alterações posturais no dia-a-dia que geram sobrecargas em áreas específicas.

Como toda desordem fisiológica, no que se refere às dores na coluna, a prevenção é o melhor remédio. E como prevenir?

  • Praticando atividades fisicas regulares - Para manter o peso, e melhorar a musculatura que estabiliza a coluna;

  • Reeducação Postural - Cuidados simples, que podem evitar as dores.

 

Nestes dois tópicos, o terapeuta ocupacional deve estar intervindo visando prevenir e diminuir as dores de coluna sofridas pelos jovens/adultos/idosos.

Sendo assim, deixarei aqui um link onde é possível encontrar uma cartilha com as principais informações a respeito das posturas corretas a serem adotadas durante as atividades de vida diária.

Para ter acesso à cartilha publicada pela Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna clique na imagem


Coluna Vertebral 8 227x300 Dicas para evitar problemas de coluna

Aos terapeutas ocupacionais! Espero que tenham gostado! Beijinhos e até a próxima postagem!

domingo, 4 de novembro de 2012

Os contadores de história!


Dinâmica de jogos e brincadeiras para idosos

Estímulos: atenção, comunicação, criatividade, expressão verbal, integração grupal e memorização

Objetivos: ensaiar novas formas de comunicação e de participação grupal, aprendendo uma nova técnica de memorização utilizando objetos.

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional diz que a dinâmica é feita em roda, sentados, em subgrupos de seis a oito pessoas.  Dispõe então um número grande de objetos variados no centro do grupo, um número maior de objetos do que a quantidade de participantes.  Pede que um participante inicie uma história com uma frase curta, utilizando um objeto de sua escolha. Exemplo: existe um pão de brinquedo entre os objetos. A primeira participante pega o objeto e cria a frase inicial com ele: “fui à padaria da esquina e comprei um pão muito gostoso”. Depois a primeira pessoa passa o objeto para a pessoa ao lado, que repete a frase da pessoa anterior (utilizando o objeto para lembrar-se da frase) e continua a história acrescentando outra frase, utilizando um novo objeto. Depois essa pessoa passa os dois objetos para a terceira pessoa, que deve falar a frase da primeira pessoa, da segunda e criar sua própria frase para dar continuidade à história e assim sucessivamente até chegar ao último.  O terapeuta ocupacional pede que os participantes, ao falarem suas frases, exageram na expressão gestual e fácil acentue os sons pertinentes! Depois poderão iniciar novamente a brincadeira, dessa vez começando pela última pessoa do grupo.

Após essa dinâmica o terapeuta fala sobre a memória e sobre as técnicas de memorização e em especial sobre esta que é utilizando um objeto para auxiliar nessa memorização. A isso damos o nome de pontes de memorização!

Deve-se orientar que no dia-a-dia podemos fazer uso de tais técnicas a fim de melhorar a nossa autonomia e desempenho diário, utilizando objetos concretos ou imaginando objetos ou situações para memorizar algumas informações.

Esta dinâmica pode ser utilizada buscando-se trabalhar a prevenção e intervenção em uma oficina de reabilitação cognitiva.

Até a próxima atividade!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O grande circo: o equilibrista!

Dinâmica de jogos e brincadeiras para idosos

Estímulos: coordenação, equilíbrio, ritmo e vitalidade

Objetivos:

·         Caminhar exercitando o ritmo e a coordenação dos movimentos, trabalhando a praxia.

·         Trabalhar a criatividade

·         Exercitar a memória

Desenvolvimento: o terapeuta ocupacional coloca várias linhas grandes com fita colorida no chão, demarcando o local onde os participantes deverão ficar (os participantes devem procurar ficar em cima da linha) e  explica que a atividade é em grupo e na posição de pé. Orienta que os participantes devem caminhar dando passos laterais livres, o que transforma o caminhar numa dança. Durante a dinâmica, o terapeuta pode buscar acrescentar objetos para trabalhar a coordenação global, tais como bambolês com fitas coloridas para que eles trabalhem amplitude de movimentos dos membros superiores, bastões também enfeitados com fitas para integrar durante os movimentos corporais ou sombrinhas de frevo, fazendo uma série de passos para que eles acompanhem na hora. Na segunda etapa o terapeuta deixa livre para que os participantes repitam alguns passos que foram mostrados (trabalhando memória a curto prazo) e depois para que criem novas formas de movimentos.

Variação: a dinâmica pode ser realizada em pares, trios...

Palavras-chave: caminhar, dança, ritmo, memória, melodia.

Como música, pode-se colocar Douce France de Charles Trenet, ou alguma outra de sua preferência. Para ouvir, clique no equilibrista!

As atividades que estão sendo postadas aqui no blog estão sendo nomeadas como atividades para idosos, mas podem ser utilizadas para qualquer idade, inclusive crianças!