Atividades para orientação temporal
A Orientação Temporal tem alguns aspectos semelhantes à estruturação espacial. A criança se organiza de acordo com sua rotina (sono/vigília, antes/depois, manhã/tarde e noite).
Crianças pequenas lidam com o presente, porém desenvolvem uma compreensão intuitiva de tempo, não relacionada ao relógio ou ao tempo cronológico. Os conceitos temporais são compreendidos mais tardiamente do que os espaciais.
Ao desenvolver sua orientação temporal a criança começa a perceber que tudo acontece em um determinado tempo e, então, aprende a calcular ou prevê-lo.
Crianças até seis anos estão adquirindo esta noção e não se deve exigir que consigam realizar determinadas ações que dependem desta habilidade (pois é questão de maturação). Em contrapartida, a criança deve vivenciar estas situações para que consequentemente consiga internalizá-las.
O ritmo é a base destas experiências e as crianças aos poucos passam a perceber sua ordenação e duração. Ao estabelecer um plano de ação e executá-lo, a criança se depara com a necessidade de organizar-se, respeitando a seqüência de ações e ajustando-as ao ambiente que, com freqüência transforma-se.
Atividades para orientação temporal:
• Ouvir histórias, ou músicas que contenham histórias, e depois contar a seqüência dos fatos.
• Ordenar cartões com figuras e formas e recompor uma história com início, meio e fim.
• Observar animais (mosca, lesma, lagartixa, gato, tartaruga, etc.) e dizer quais são os mais velozes e os mais lentos.
• Mover carrinhos rápida e lentamente, seguindo instruções do terapeuta.
• Plantar feijões e observar o seu crescimento. Posteriormente, o terapeuta e as crianças desenharão a história da vida do feijão, passando pelas etapas do seu desenvolvimento, da semente até aplanta adulta.
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