terça-feira, 3 de julho de 2012

Pomme d'amour: A maçã do amor!

O texto sobre Nise da Silveira me fez lembrar uma atividade bem interessante que trabalhei juntamente com uma amiga minha no CAPS aqui em Recife. É um CAPS para usuários com transtornos psiquiátricos. Estava chegando as festividades juninas e nos propomos a coordenar um grupo de usuários. O grupo se caracterizava como aberto, heterogêneo, cujos transtornos predominava a psicose. Propomos então à terapeuta ocupacional a seguinte atividade:

Confecção de maçãs do amor



A atividade tinha como objetivo:

·         Trabalhar a organização pessoal

·         Trabalhar a organização do grupo enquanto unidade

·         Debater sobre o nome da atividade: maçã do amor, suas etapas e características.


·         Partindo do nome “AMOR”, discutir os diferentes tipos de amor existentes: amor fraternal, amor conjugal

·         Discutir sobre as relações de afeto.

·         Capacitar o grupo para a confecção de um produto para a festa junina do CAPS.


Modo de prática:


1.       A atividade foi dividida em etapas e o grupo foi dividido em subgrupos, onde cada subgrupo realizou uma etapa.


2.       As etapas da atividade foram: preparo das maçãs (escolha das frutas, separação, higienização e aplicação do palito de picolé nas maçãs. Obs. Essa ultima etapa deve ser realizada pelo subgrupo com pacientes mais organizados com a participação ativa da terapeuta); Passagem na calda e confeitaria; embrulho da maçã em papel alumínio e papel celofane e; amarração do embrulho com laço. Obs. Essa ultima etapa deve ser feita em dupla, onde um dos pacientes segura e o outro dá o laço. Se for solicitada, uma das terapeutas pode ajudar nesta etapa.

3.       Após ficarem prontas as maçãs, levanta-se a discussão!


Obs. Dependendo do grupo, essa atividade também pode ser feita com frutas menores para facilitar sua realização, como a uva e a calda pode ser substituída por chocolate, que em minha opinião, é mais fácil de ser manipulado pelos usuários do CAPS sem oferecer tanto risco quanto a calda, que é um pouco mais difícil porque o terapeuta precisa ter o domínio da atividade e conhecer o ponto da calda, e etc. o que é mais difícil de saber do que o ponto do chocolate derretido.

Espero que tenham gostado!

Beijinhos doces a todos!

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